A nossa grande questão, era se a história poderia ser interpretada e apresentada de forma diferente, sem tantas lendas e mitos (e mentiras também, claro...), puxando-nos a nós sempre para cima e aos outros para baixo.
Claro que a história hoje já não se baseia tanto em lendas e mitos, mesmo no primeiro e segundo ciclo (os tempos em que precisamos mais de heróis...). Mas todos estivemos de acordo, que ela tem sempre de ser positiva e puxar ao nosso orgulho nacional. Mas também concordámos que as "mentirinhas" e as "omissões", não fazem falta nenhuma.
Penso que o objectivo da história é transmitir uma mensagem positiva a todos nós, do que somos e fomos como povo. É por isso que o espírito de nação terá de estar sempre presente, tem de ser algo que nos mostre o que fizemos de grandioso noutros tempos, deixando sempre presente a tal pontinha de orgulho.
Uma coisa são os Descobrimentos, outra o comércio de escravos. Não podem nem devem ter a mesma leitura, por que são coisas diferentes.
Deve ter sido por isso que também estivemos todos de acordo, que o avanço dos "nacionalismos" e "populismos" não está directamente ligado com a nossa história. O exemplo que saltou para a mesa foi o de Salazar, que está longe de ser uma figura positiva do século XX, e mesmo assim é idolatrado por praticamente toda a extrema-direita.
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Fomos e somos um Povo que foi e vai além do seu tamanho, independentemente de alguns defeitos congénitos!
ResponderEliminarAbraço
Acho que o nosso problema sempre foram (e são...) as elites, Rosa.
EliminarComo têm medo das "sombras" alimentam a sua própria mediocridade (e dos primos e amigos, como eles, que só voam com os pés no chão ou às "nossas costas"...
A escravidão foi uma coisa terrível. Ninguém se pode orgulhar disso, mas podemos hoje mudar isso? Não. Então porque não usar a nossa inteligência e a nossa força para alterar as "escravaturas" físicas e mentais que na atualidade enfermam o mundo. E é claro que me refiro à humanidade em geral, não apenas aos portugueses.
ResponderEliminarAbraço e saúde
A escravidão era um mal comum, há quinhentos anos, Elvira.
EliminarE sim, o problema é ela continuar nos nossos dias, de maneiras mais requintadas...