quinta-feira, junho 25, 2020

Regresso ao Oeste


Ontem voltei ao Oeste, sem perder a oportunidade de sentir o nevoeiro matinal da Foz do Arelho (que normalmente se prolonga até à hora de almoço...). Como eu gosto deste "microlina", especialmente quando os termómetros começam a ultrapassar os trinta graus, em quase todo o país...

Poderia ter ido mais cedo às Caldas, almoçar com a minha mãe e com o meu irmão, mas sempre os senti próximos. Íamos falando e sabendo que estava tudo bem.

Foi um regresso calmo. Talvez por o dia não estar bonito, cruzei-me com muito pouca gente, na praia e na cidade.

Fiquei a pensar que é mais fácil e seguro viver uma "pandemia" qualquer numa cidade pequena ou mediana na província, que num grande centro urbano, como é Almada. Embora às vezes se possam correr mais riscos, por se confiar mais no outro, que não precisa de apanhar transportes públicos para ir trabalhar, ou de contactar diariamente com os habituais colegas de profissão.

É por isso que quando ouço algumas palermas, que são autarcas, a quererem comparar o que não é comparável (eu sei que é o regresso da "política suja", em todo o seu esplendor...), ou seja, a sua terrinha com os dormitórios de Lisboa, podiam e deviam meter a "viola no saco". Parece que querem muito que as coisas corram mal, estão cheios de saudades de "sujar as mãos"...

(Fotografia de Luís Eme - Foz do Arelho)

3 comentários:

  1. Será mais fácil desde que não surjam focos infecciosos como aconteceu em Fátima onde estava tudo controlado e agora se descontrolou.
    Espero não correr riscos mas é tudo uma incógnita.
    O oeste sem a neblina matinal não seria o oeste!

    Abraço

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    1. Pois, Rosa, continuamos com informação a mais, que nem sempre é a correcta, o que nos deixa na dúvida.

      E sim, todos corremos riscos. Só se formos viver para um "bunker" e não tivermos contacto com ninguém...

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  2. Apesar da pandemia da covid o turismo no Brasil ainda respira e tenta retornar para que todos os envolvidos possam pagar suas contas.
    Muito com certeza não poderão retomar suas atividades porque fecharam as portas.
    Triste realidade.

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