Entrei num café numa aldeia remota na Beira Baixa, de máscara, juntamente com a minha companheira.
Num ambiente de grande serenidade, com meia-dúzia de clientes habituais, vimos que estava toda a gente sem máscara.
Apanhado de surpresa com toda aquela descontracção, tirei a máscara e disse, quase sem pensar: "Já vi que aqui não há "mascarados".»
De manhã também fiz algo que não devia fazer. Uma tia quando me viu aproximou-se para me dar dois beijinhos, que eu retribuí. Foi tudo tão espontâneo, que só minutos depois é que percebi que fui contra as regras destes tempos estranhos.
Apesar de poder parecer um contra-senso, fiquei feliz por ver que nos lugares onde não se registam casos de "covid 19", as pessoas tentam viver de uma forma normal.
(Fotografia de Luís Eme - Beira-Baixa)
Os aldeoes podem estar livres de virus por nao sairem do local mas os de fora que aparecem de passagem, neste caso voce, podiam transporta-lo e contaminar todos. O bom senso manda que todos cuidem de si porque somente dessa forma se cuida de todos.
ResponderEliminarTem toda a razão, Portuguesinha.
EliminarPor isso é que é sempre bom manter as distâncias.
Mas seria um absurdo as pessoas circularem na rua de máscara nas aldeias, quando têm todo o espaço do mundo para não perturbarem as pessoas com quem se cruzam...