Sempre foi mais fácil descobrir aquilo que gostamos mais de fazer, que aquilo que fazemos melhor.
Deve haver exemplos destes para todos os gostos, nas nossas rodas de amigos.
Lembrei-me deste quase trocadilho ao ver uma cena de um filme, em que havia alguém que cantava, sem muito jeito, mas com muito gosto.
Como acontece tantas vezes, o que vi no filme fez-me "ver outra coisa" e recordar alguém que cantava bem melhor que a actriz... Por ela ser uma daquelas pessoas que gostam de fazer coisas, apenas por gosto, nunca como profissão...
É, tenho uma amiga que canta lindamente, mas nunca quis fazer disso profissão. Escolheu viver a vida longe dos palcos e nunca se arrependeu. De longe a longe encanta-nos com a sua voz magnífica, que não se estragou com os cigarros fumados, nem tão pouco com as bebidas fortes e ardentes, que apesar de serem desaconselhadas a quem usa a voz como instrumento musical, quase todos os cantores bebem...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Luís, e há coisas que fazemos muito bem e não gostamos nada de as fazer. Até pode ser o não gostar aliado à necessidade, que nos faz apurar mais a técnica. (Por exemplo, não gosto de engomar roupa, mas faço-o muito bem porque me apurei.)
ResponderEliminarTambém, Isabel.
EliminarMas o não gostar, faz logo que não queiramos "brilhar". :)
Normalmente o que gostamos de fazer, é o que fazemos melhor. Podemos é não optar por esse caminho.
ResponderEliminarBoa tarde. :)
Nem sempre, Alexandra.
EliminarPodemos gostar muito de fazer uma coisa e estarmos muito longe de ser os "melhores do mundo". :)
Eu gosto de fazer tantas coisas!
ResponderEliminarAinda não descobri o que faço melhor, mas sem dúvida que tem a ver com trabalhar com as mãos!
Se calhar as pessoas que sabem o que fazem melhor e não seguem isso como profissão, também é porque são realistas e racionais!
Por exemplo, quando fiz o workshop de bonecas de folha de milho, perguntei à formadora se ela fazia vida daquilo, ao que ela respondeu: quem me dera!
Há vocações que não dão o rendimento que todos necessitamos e o que gostamos de fazer fica para segundo plano, um hobbie se tivermos tempo!
É, isso acontece com a maior parte das pessoas, Micaela.
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