terça-feira, janeiro 21, 2020

Aprender a Viver a Cores na Sociedade


Nestes tempos em que estão a aumentar alguns "ismos", que não fazem bem nenhum à sociedade, nem a nós próprios, é importante reforçar, que todos nós temos inteligência, mais que suficiente, para saber que a nossa cor de pele é apenas mais uma das várias características físicas, que nos diferenciam uns dos outros.

Se por um lado, os "brancos", continuam a apontar o dedo à "diferença" e a querer deixar vincada a sua "supremacia", por outro, os "pretos", continuam a apostar na vitimização e a gostar de fazer o papel de "coitadinhos" e vitimas da sociedade.

Só quando conseguirmos viver "a cores" (abandonar de vez o "preto e branco"...) e deixarmos de parte os sentimentos de superioridade ou inferioridade, alimentados pela nossa cor de pele - de parte a parte -, daremos mais um passo em frente neste coisa que é viver em comunidade...

(Fotografia de Luís Eme - Cova da Piedade)

10 comentários:

  1. Luís, era mais ou menos isto que iria comentar no post anterior.

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    1. Olá Isabel (quase desaparecida...).

      Embora esta não seja uma questão simples, nós ainda a tornamos mais complicada (de parte a parte).

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  2. Esta é uma realidade que desconheço na minha vida!
    Cá temos poucos pretos, mas os que cá temos estão integrados na sociedade, assim como os chineses!
    Confesso que só conheço a palavra racismo através da televisão e para mim não tem sentido nenhum!
    Acho é que isto é uma autêntica vergonha para a raça humana, que tanto já evoluiu a nível industrial, tecnológico e cientifico mas continua ignorante no que toca a preconceitos com raças e cor de pele!

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  3. A propósito da vítimização por parte dos pretos, tem razão, mas penso que sair do estado de vítima é um processo complicado! Mudar uma consciência que está intrínseca e enraizada de geração em geração, exige algum trabalho!

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    1. É uma questão de interiorizarem que não são mais nem menos que ninguém, Micaela.

      Esse foi um dos bons legados que o meu pai me deixou. Sempre me disse que eu não era mais nem menos que ninguém, nessa coisa de direitos e deveres.

      Deve ter sido por isso que nunca me senti dono de "nenhum mundo". :)

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  4. É difícil acabar com os preconceitos sejam eles de cor ou de classe social. Conheço muita gente que se diz não tê-los, mas aquilo que diz está longe da maneira com age.
    Pessoalmente não ligo à cor da pele, afinal somos todos descendentes de um pequeno grupo de homo sapiens, como demonstra o nosso ADN. E é tão pequena a diferença entre o meu ADN e o de qualquer "preto".
    Abraço

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    1. É, os gestos falam mais que as palavras, Elvira...

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