Não sei se o senhor da charcutaria sabe, que tem um ar cómico, natural, mesmo sem ser daquelas pessoas que passa a vida a sorrir.
O "festival" começa nas suas feições peculiares (agora deixou crescer bigode, o que ainda o mete mais dentro das comédias construídas com actores de ar sério...), que coladas aos gestos e ao próprio andar (mexe-me ligeiramente mais rápido que o comum dos mortais...), facilmente seria colocado num filme.
Claro que isto é conversa de um simples "observador amador". Ao olhar de um realizador experimentado, o mais provável é senhor não "caber dentro da câmara" e nem sequer ser preciso fazer um "casting".
Pois é, nem sempre vemos a mesma coisa, mesmo que estejamos a olhar para o mesmo palácio... O potencial actor que eu vejo, pode não passar de um bom vendedor de queijo, fiambre e chouriço fatiado...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
E não somos todos nós um pouco atores?
ResponderEliminarAbraço
Claro que somos, uns com papeis mais secundários, outros nem por isso, Elvira. :)
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