segunda-feira, janeiro 13, 2020

A Informação há Muito Tempo que Já Não é o que Era...


Ontem era para escrever qualquer coisa sobre a forma como Paulo Gonçalves se despediu do mundo dos vivos (involuntariamente), montado na sua companheira de tantas horas, quase sempre boas. 

Sei que há quem diga que uma das formas mais dignas de partirmos, é a fazermos uma coisa da qual gostamos muito... Por não querer ir tão longe, acabei por não escrever nada...

Hoje ouvi algumas coisas que me fizeram pensar. Mas quando alguém é capaz de dizer que o Paulo já tinha idade para ter juízo, está um pouco deslocado das andanças do "todo o terreno", que costuma receber "reformados" das várias disciplinas do desporto motorizado, que tanto podem chegar dos campeonatos de ralis como dos da fórmula um.

Também não fazia ideia que a prova que nasceu como "Paris-Dakar", andasse agora pela Arábia Saudita, depois de ter sido forçada a abandonar uma África demasiado perigosa e viajar pela "Latina-América".

A informação há muito tempo que já não é o que era...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

4 comentários:

  1. Não estou por dentro deste universo do "todo o terreno" nem acompanho o Rallye, apesar de assistir algumas vezes ao Sata Rallye Açores. Por tanto confesso que não percebi nada do seu ultimo parágrafo!

    Mas infelizmente, tenho visto muita informação banal. A gente lê cada coisa que fica a pensar -Isto é notícia? Depois são fake News, a desinformação, o desviar a atenção do povo, tudo isto ofusca o jornalismo!
    Às vezes eu sinto que há excesso de informação e falta de informação! Há tanta gente a opinar, há tanto ruído!

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    1. Generalizei, Micaela.

      Sinto que cada vez mais a informação (principalmente a televisão) é editada em demasia, nunca nos contam tudo, mas sim o que lhes interessa...

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    2. Ora nem mais! Nós só sabemos o que eles querem, há uma selecção de toda a informação que chega até às agências noticiosas.
      E depois há a fabricação de informação, que não sei que é mais grave do ocultar informações, pois esta nos leva a acreditar em factos que não são reais!

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    3. O espectáculo e o negócio são mais importantes que o acto de informar, Micaela...

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