sexta-feira, novembro 01, 2013

«A sociedade tenta sempre empurrar-nos para uma vida vulgar.»


A Rita hoje estava cinzenta.

O o céu até estava azulado, a chuva se vier, é mais para amanhã...

Falou-me de algumas pessoas extraordinárias que conhece, que estão condenadas ao anonimato, pela simples razão de não fazerem parte de nenhuma "lista" (nem quererem...), seja de partidos, de jornais, de televisões, de rádios, de revistas, etc.

Foi ainda mais longe quando me disse: «a sociedade tenta sempre empurrar-nos para uma vida vulgar. Só escapamos a esta sina, se formos empurrados pela sorte ou se abusarmos da teimosia.»

Apesar das suas palavras terem saído um pouco codificadas, percebi-a muito bem.

Não foi por acaso que a seguir falou da gente que se sente (e é...) poderosa, ao ponto de elaborar "listas de eleitos", quase sempre por amiguismo ou por outro interesse mesquinho.
Isto explica muitas coisas. A que salta mais à vista na actualidade é a falta de qualidade dos nossos governantes... 

Mas a mediocridade grassa em toda a sociedade. Além das pessoas terem perdido a noção do ridículo, acho que nunca se praticou tão pouco a autocrítica.

A escultura é de Aristide Mailol.

6 comentários:

  1. E a Rita tem razão.
    Amigo peço me desculpe, se ando mais ausente. Como decerto sabe, sempre me senti frustrada por não ter podido estudar. Chegou a hora de dar um basta na frustração e começar a estudar. Daí que o tempo está muito mais escasso.
    Um abraço e bom fim de semana

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  2. E tem razão em estar cinzenta :)

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  3. não será só a Rita, acho que todos nós andamos um pouco cinzentos...

    :(

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  4. faz muito bem, Elvira.

    aprendemos sempre até morrer.

    basta querer.

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  5. pois, este também é o tempo do cinzento, Rita. :)

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  6. nem me apetece ir por aí, Piedade.

    vou já mudar de rua.

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