O frio chegou às ruas.
Ruas inundadas de gente que perdeu quase tudo e se esconde por aí, dentro de papelões, em camas improvisadas, onde quase todos tentam esquecer os dias, afogados dentro da noite, que passa sempre tão rapidamente.
Nestes dias em que a temperatura desce até fazer doer, as estações do metro, do comboio, do barco, deviam permanecer abertas e deixar por lá mantas espalhadas pelos bancos.
Como as portas ficam fechadas, o frio faz doer e faz beber...
O óleo é de Reginald Marsh.
Isso faz-se em Paris, por exemplo!
ResponderEliminarSeria uma excelente medida, já que não conseguem resolver o problema de tanta gente desabrigada!
Abraço
Muito triste. Eu nem queria começar a ler este texto, de tão triste...
ResponderEliminarclaro, Rosa.
ResponderEliminarmas é melhor fingir que não se passa nada.
a realidade faz doer, Graça.
ResponderEliminarÉ bem verdade. Mas quem tem poder de decidir estas coisas, está bem abrigado no conforto da sua casa e não se lembra dos outros.
ResponderEliminarUm abraço
nem mais, Elvira.
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