Hoje festeja-se o Livro, um pouco por todo o lado. Claro que este dia faz mais sentido para quem gosta de ler e gosta de livros, como é o meu caso.
Digo com toda a certeza que não vou ler mais hoje que ontem, até porque estou de volta de um daqueles livros que têm muitas páginas e letras pequenas ("Os Detectives Selvagens" de Roberto Bolaño), com um início fabuloso, muita palha no meio e depois de certeza que acabará em beleza...
Vou sim pegar em dez livros da minha autoria, e distribuí-los por aí, pela cidade de Almada...
O livro para mim tem sido mais que uma companhia, tem sido sobretudo uma fonte de inspiração para tantas viagens...
A propósito, tenho uma pequena surpresa na "A Minha Carroça de Livros". Se quiserem passem por lá.
O óleo é de Alexey Tkachev.
Claro! Livros sempre.
ResponderEliminarNão me diga que vai distribuir livros seus? Boa ideia.
Vou passar pela "Carroça de Livros".
Eu quero...eu quero.
Cumprimentos.
Desde que aprendi a ler que me viciei na leitura. Quando era menina, uma vez por mês ia uma carrinha à Telha com livros. Escolhia-mos um e levavamos para ler. Daí a um mês a carrinha voltava, entregávamos aquele e trazíamos outro. Eu pedia sempre aos meus irmão para irem também. Assim ficava com três livros para ler.
ResponderEliminarMeu pai não se importava ele gostava de ler e incentivava os filhos a ler.
Minha mãe não sabia ler, só aprendera a escrever o seu nome , e dizia que os livros não enchiam a barriga de ninguém e estragavam muita cabeça.
À noite quando me deitava ela mandava apagar a luz, "um teimoso" não sei se conheceu, um pequeno e bojudo candeeiro a petroleo. Chamava-se teimoso, porque como era muito bojudo quando o deitávamos ele imediatamente voltava à posição vertical.
Então eu metia o livro e o teimoso debaixo das mantas que prendia na nuca, fazendo uma espécie de tenda, e ficava a ler até me sentir sonolenta.
Devia ter lá algum anjo da guarda, pois hoje quando me lembro penso como foi possível nunca ter deitado fogo à cama e à casa. A cama e ao barracão tudo em madeira e os colchões cheios de "folhelho, palha de milho".
Um abraço
Já passei por lá e é uma óptima surpresa :)
ResponderEliminarum beijinho
está, Carlos. :)
ResponderEliminaruma bela história de vida com livros, Elvira.
ResponderEliminarfelizmente existem anjos. :)
achas, Gábi?
ResponderEliminar:)