terça-feira, abril 23, 2013

Um Dia com Mais Livros que o Costume


Hoje festeja-se o Livro, um pouco por todo o lado. Claro que este dia faz mais sentido para quem gosta de ler e gosta de livros, como é o meu caso.

Digo com toda a certeza que não vou ler mais hoje que ontem, até porque estou de volta de um daqueles livros que têm muitas páginas e letras pequenas ("Os Detectives Selvagens" de Roberto Bolaño), com um início fabuloso, muita palha no meio e depois de certeza que acabará em beleza...

Vou sim pegar em dez livros da minha autoria, e distribuí-los por aí, pela cidade de Almada...

O livro para mim tem sido mais que uma companhia, tem sido sobretudo uma fonte de inspiração para tantas viagens...

A propósito, tenho uma pequena surpresa na "A Minha Carroça de Livros". Se quiserem passem por lá.

O óleo é de Alexey Tkachev.

6 comentários:

  1. Claro! Livros sempre.
    Não me diga que vai distribuir livros seus? Boa ideia.
    Vou passar pela "Carroça de Livros".
    Eu quero...eu quero.
    Cumprimentos.

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  2. Desde que aprendi a ler que me viciei na leitura. Quando era menina, uma vez por mês ia uma carrinha à Telha com livros. Escolhia-mos um e levavamos para ler. Daí a um mês a carrinha voltava, entregávamos aquele e trazíamos outro. Eu pedia sempre aos meus irmão para irem também. Assim ficava com três livros para ler.
    Meu pai não se importava ele gostava de ler e incentivava os filhos a ler.
    Minha mãe não sabia ler, só aprendera a escrever o seu nome , e dizia que os livros não enchiam a barriga de ninguém e estragavam muita cabeça.
    À noite quando me deitava ela mandava apagar a luz, "um teimoso" não sei se conheceu, um pequeno e bojudo candeeiro a petroleo. Chamava-se teimoso, porque como era muito bojudo quando o deitávamos ele imediatamente voltava à posição vertical.
    Então eu metia o livro e o teimoso debaixo das mantas que prendia na nuca, fazendo uma espécie de tenda, e ficava a ler até me sentir sonolenta.
    Devia ter lá algum anjo da guarda, pois hoje quando me lembro penso como foi possível nunca ter deitado fogo à cama e à casa. A cama e ao barracão tudo em madeira e os colchões cheios de "folhelho, palha de milho".

    Um abraço

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  3. Já passei por lá e é uma óptima surpresa :)
    um beijinho

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  4. uma bela história de vida com livros, Elvira.

    felizmente existem anjos. :)

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