Contaram-me uma história carregada de preconceito, quase ao jeito de piada.
Um dos homens que andam pela cidade a apanhar os papeis e outras coisas que teimamos atirar para o chão, tal como o vento, escreve poesia, como se fosse algo de extraordinário.
Tudo começou quando m dos colegas achou estranho vê-lo de vez enquanto parar e escrever qualquer coisa num bloco que trazia no bolso.
Quando lhe perguntou o que escrevia, ele respondeu apenas com uma palavra: POESIA
O que ele foi dizer... o colega quase que se rebolou pelo chão e não ficando satisfeito, contou a todos os companheiros que encontrou.
Agora todos o conhecem pelo "Almeida Poeta".
Quando me contaram, acrescentaram que tinha de o conhecer e levar para as sessões de poesia. Percebi a provocação e disse que sim, sem me rir.
Sei que as pessoas adoram colocar rótulos e até sinais proibidos, mas não percebo porque razão alguém que anda por aí a limpar as ruas, não pode escrever poesia...
O óleo é de José John Santos.
Eu também não. Poesia é um dom, ou um talento. Não escolhe raça nem sexo, muito menos berço.
ResponderEliminarUm abraço
E ainda bem que não percebe; felizmente ainda há neste país quem pense.
ResponderEliminarAbençoado Almeida Poeta.
Alguns almeidas são de nobre estirpe.
ResponderEliminarSão os Almeida da Câmara... rs rs rs
Saudações poéticas!
Vivemos num mundo de gente estupidificada. Triste...
ResponderEliminarUm abraço
também não entendo.
ResponderEliminaro dom de escrever poesia não escolhe pessoas nem profissões.
enfim...
beij
claro, Elvira.
ResponderEliminarquem pense, quem olhe, quem escreva, Helena.
ResponderEliminarpois são, Vieira Calado. :)
ResponderEliminartambém, Virgínia, cada vez mais.
ResponderEliminaré verdade, Pi.
ResponderEliminaré outra coisa.