Apesar de ser o dono deste "largo", sei que a minha memória não é das melhores.
Tenho sim essa coisa boa de conseguir passar para o papel muitas coisas que vivi e outras que ouvi dizer que vivi..
Descubro isso quando me contam alguns episódios da meninice, que estavam completamente esquecidos.
Alguns parecem mais absurdos que outros, como a história que me contaram de uma das muitas perseguições que sofremos, de donos de pomares ou vinhas, quando nos deliciávamos com a sua fruta, sem lhes pedirmos autorização.
Durante uma dessas fugas houve alguém que afirmou que ficou escondido dentro da roupa do espantalho que se metia com as aves, enquanto nós corríamos perseguidos por um homem furioso de forquilha em riste, com vontade de nos furar o que quer que fosse.
Embora achasse estranho, não lhe disse que não. Limitei-me a sorrir, até por saber que não tenho nenhum elefante na memória.
O óleo é de Sergei Aparin.
Eu tenho uma cicatriz num joelho que a minha irmã mais velha afirma que foi por ter caído e espetado um arame, mas felizmente não me lembro de nada :)
ResponderEliminarO que me embaraça é falarem-me de determinados episódios dos quais não tenho a mínima memória. Fico bastante aflita e envergonhada por não recordar aquilo que outros parecem ter tão presente ainda... :)
ResponderEliminarLembro-me de praticamente tudo dos três anos para a frente!
ResponderEliminarO problema está no esquecimento do que me está próximo!
Coisas da idade! :-))
Mas lembras-te do espantalho, pelo menos? :-))
Abraço
A nossa memória é selectiva. Engraçado que nós somos 3 irmãos com uma diferença de 30 meses entre a mais velha, eu, e o mais novo, o unico rapaz da família. Quando nos juntamos e nos pomos a falar da meninice cada um recorda coisas que soam estranhas aos outros dois. É como se vissemos um filme dividido em 3 partes e cada um só visse uma dessas três partes.
ResponderEliminarUm abraço e um excelente 2013
eu também devo ter umas quantas, sem memória, Gábi. :)
ResponderEliminarnão fico envergonhado, Luisa, mas descubro que a minha memória não é assim tão grande...
ResponderEliminargrande exemplo, Elvira.
ResponderEliminartambém acontece comigo e com o meu irmão.
espantalhos eram uma delicia, Rosa.
ResponderEliminarainda ajudei o meu avô a fazer alguns. :)