Hoje estive à conversa com um velho comunista, que me contou vários episódios da sua vida de resistente, ao qual nem faltaram alguns anos de clandestinidade.
Não me soube dizer como foi que tudo começou, embora se tenha lembrado da razão de ter ganho um ódio terrível às gabardines (nunca teve nenhuma na vida...) e aos chapéus (também não...), por causa do homem que esteve estacionado durante dias na mesma esquina, numa atitude intimidatória e provocatória, rente à porta de um professor proibido de leccionar, inclusive em casa...
E aquele senhor que eles prenderam e soltaram dezenas de vezes, nunca deixou de ser o seu amigo professor.
O óleo é de Juan Luis Jardi.
Gostei muito da sua mensagem, sem gastar muitas palavras.
ResponderEliminarJá percebeu que com estas histórias não se safa, as suas leitoras gostem mais de comentar tangerinas.
Alexandre Dinis
Tempos verdadeiramente obscuros de que me lembro bem de mais!
ResponderEliminarEu cá gostei muito da imagem.
ResponderEliminarE também gosto de tangerinas. :)
e têm razão, as tangerinas sabem melhor que histórias da Pide, Alexandre.
ResponderEliminarobscuros mesmo, Graça.
ResponderEliminareu cá gosto de tangerinas, mas achei este texto um must.
ResponderEliminare se não comento sempre não quero dizer que não gosto.
lol
beijinho
Antigamente os homens e mulheres pareciam ou tinham muito mais força do que hoje. Eram homens de antes quebrar que torcer. Parece que a revolução levou as pessoas a acomodarem-se e plasticinificou-as.
ResponderEliminarVão se moldando ao gosto daqueles que nos governam.
Um abraço e bom fim de semana
ainda bem, Pi. :)
ResponderEliminarforça de vontade, tinham de certeza, para enfrentarem todos os obstáculos que lhes surgiam pela frente, Elvira.
ResponderEliminarquase que me esquecia de ti, laura, quando nos encontramos levo tangerinas. :)
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