O nosso olhar em relação aos nossos amigos é quase sempre distorcido e tendencioso.
Um dos meus amigos sempre gostou de cantar e tocar violão, depois de perceber que era o melhor da rua, chegou a pensar que podia ser alguém, mas como nunca recebeu nenhum empurrão, acabou por não ter coragem suficiente para se dedicar à música a tempo inteiro.
Depois de ter passado os últimos vinte anos a tocar em bares, confessou-me que estava arrependido de pelo menos não ter tentado "ir ver a lua"...
Fiquei sem palavras, porque sempre achei que ele cantava muito melhor que muita gente que vive da música. Mas nestas coisas não basta ter talento, é preciso também ter uma boa dose de "maluquice"...
O óleo é de Massimo Marano.
ousadia e fé, talvez... e atrevimento... Mas quem sabe, afinal, do caminho que não trilhamos?
ResponderEliminarBeijinhos, Luís
pois, Virginia.
ResponderEliminarpodemos sempre tropeçar na sorte. :)