Ela caminhava à minha frente juntamente com a filha e o namorado novo. Dei-lhe um olá e à pequerrucha que andou com a minha filhota na pré-primária.
Lembrei-me de uma mulher que conheci e que me confessou que não se conseguia libertar da sua sina de só atrair "homens de merda". Falou-me de um mau olhado, herdado da mãe, a quem conheceu oito companheiros, além do pai, qual deles o melhor.
Queria libertar-se e não conseguia. Prometera a si mesma, mais que uma vez, que nunca mais levava nenhum homem para casa. Promessa que não conseguia cumprir por não gostar de estar sozinha e também por se deixar embalar facilmente na cantiga de qualquer bandido.
Acontece o mesmo com filhos de pais alcoólicos, que apesar dos péssimos exemplos em casa, acabam tantas vezes por sucumbir ao poder de baco...
O óleo é de Olga Domanova.
Também há quem se livre desse fado de seguir as pisadas dos progenitores mas há gente com o destino marcado!
ResponderEliminarDaí o "Tal pai, tal filho!"
Abraço
dizem que são sinas de vida....
ResponderEliminar;)
é verdade, Rosa.
ResponderEliminaràs vezes não há como fugir.
às vezes de vidas tristes, Pi.
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