domingo, janeiro 27, 2013

A Influência dos Comentadores no Nosso Jogo de Espelhos


Quase todas as semanas almoço com um grupo de amigos, em que por norma falamos de tudo, menos de política e futebol.

Mas como não há regra sem excepção, durante o último repasto falámos de comentadores televisivos e da imprensa. O Marcelo e o Marques Mendes foram os mais "massacrados", por usarem a televisão quase como um brinquedo. Não só tentam criar factos políticos como manipulam notícias, ao sabor dos seus interesses pessoais, dos amigos e do partido a que pertencem.

Rapidamente avançámos para os jornais, o Vasco Pulido Valente também mereceu a unanimidade, pela negativa, todos estivemos de acordo que ele é a negação da realidade, mistura a mentira com a má língua  tentando sempre que pode, distorcer a história. O Pacheco Pereira foi considerado um tipo perigoso, embora lhe fosse atribuída uma qualidade (por mim...): tenta sempre fundamentar as suas opiniões. Miguel Sousa Tavares também foi considerado perigoso (os meus amigos acham que os comentadores independentes são os mais perigosos, eu pelo contrário...), por exagerar na crítica e ser um populista. Não estive nada de acordo, mas...

Os únicos que mereceram a unanimidade foram António Lobo Antunes e Ricardo Araújo Pereira. O primeiro pela beleza e originalidade das suas crónicas, o segundo pelo excelente uso da ironia. Ambos concordámos que o Ricardo diz mais coisas sérias e verdadeiras a brincar, que a maior parte dos comentadores que andam por aí.

Sem precisarmos de ir à lua e voltar,  concluímos que a opinião política em Portugal está dominada pelas "putas" da direita. 

Voltámos a estar de acordo, quando dissemos que com comentadores mais livres e honestos, estes políticos incompetentes já tinham feito as malas e desamparado os ministérios...

O óleo é de Paul Laurenzi.

4 comentários:

  1. Eu cá gostei muito do óleo. :)

    ResponderEliminar
  2. Não tenha dúvidas! Estes jornalistas e comentadores são do mais demagógico e manipulador que se pode imaginar!

    Por acaso não acho o Miguel Sousa Tavares dos mais perigosos. Até gosto bastante de o ler.

    ResponderEliminar
  3. também gosto de o ler, Graça.

    é muito livre.

    ResponderEliminar