sexta-feira, dezembro 28, 2012

«Silva, não! Chamem-me tudo menos isso!»


Nunca, mas nunca mais queria que o chamassem Silva. À terceira era de vez!

Desde a brincadeira dos tempos de escola, do Silva que era vitima de chacota numa sala de cinema, em que foi mimado com calduços e pancadas fortes nas costas, que lhe apeteceu ser tudo menos Silva.

Mais tarde ouviu o Alberto da Madeira tratar o presidente da República com um simples "senhor Silva", que envergonhava qualquer um. O pior de tudo era o chefe de Estado ser  um traste. Apesar do disfarce que usava de homem sério desde que era político, não conseguia esconder que tinha mais furos que um passador.

Agora com o senhor Baptista da Silva, um catedrático da trafulhice, que até mereceu honras da imprensa que nunca se engana, o caldo entornou-se de vez.

Foi por isso que lançou um grito lancinante, que deixou todos os que o rodeavam de boca aberta: 

«Silva não! Chamem-me tudo menos isso!»

9 comentários:

  1. Ainda bem que não sou Silva! Nem Passos!

    Realmente o sr. Silva, ali na imagem, está muito bem acompanhado! Tudo gente de Bem!

    Bom final de ano.

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  2. Ainda bem que sou Silva.....
    Na minha terra isso se chama bullying,
    preconceito,generalização....


    Um 2013 recheado de muita paz de espírito....

    Márcia Regina da Silva Pinheiro

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  3. foi apenas uma brincadeira, Graça, aproveitando a realidade. :)

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  4. já pensou que pode ser apenas humor, Regina?

    muito mal vai o mundo, quando não nos conseguimos rir de nós próprios.

    Feliz 2013.

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  5. Por isso é que eu nunca uso o Silva no nome...
    Amigo passei para lhe desejar um bom fim de Ano e que 2013 seja um ano de viragem em que o homem finalmente comece a olhar, amar e cuidar do seu semelhante como de si mesmo. Afinal mais de 2000 anos é tempo mais que suficiente para que o homem entenda que no mandamento de Cristo estava o caminho para um mundo justo e feliz.
    Um abraço e obrigada pela companhia ao longo deste ano.

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  6. Olá !!!!!!!
    Muito mal vai o mundo,quando deixamos de
    acreditar no ser humano,
    independente de classe social,etnias,etc...
    Feliz aquele que
    tem uma identidade,
    uma história a defender.
    Você deve ser um homem muito inteligente e
    certamente não precisa dessa forma de humor.

    Beijos da antiga colonia....

    Márcia Silva

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  7. era bom que o homem entendesse que a nossa vida é demasiado curta, para criarmos tantos problemas uns aos outros, Elvira.

    também agradeço a boa companhia. :)

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