sexta-feira, novembro 09, 2012

«Faz o que eu digo, não faças o que eu faço.»


A senhora do Banco Alimentar tem sido o centro de muitas conversas de café e também a fonte de inspiração de vários textos e comentários na blogosfera.

A experiência de vida é das coisas mais importantes quando nos deparamos com um tema pertinente e polémico como este. O Carlos, para espanto de todos, defendeu a dona Isabel Jonet, enquanto saboreávamos o café. Foi mais longe e disse que o seu discurso é fruto da sua educação religiosa e também dos hábitos austeros das famílias salazaristas, pelo menos dentro do país.

Ficámos mais convencidos quando ele afirmou: «as famílias do Estado Novo, tal como a Igreja Católica, sempre viveram inspiradas na expressão, faz o que eu digo, não faças o que eu faço.»

Ficámos todos de acordo, que só iremos perceber o verdadeiro alcance das palavras da senhora, quando for realizado um novo peditório para o Banco Alimentar...

O óleo é de Charles Levier.

2 comentários:

  1. Hugo Carreira10/11/12, 09:16

    Há que desmontar a farsa que nos andam a vender que somos nós com o consumismo e a vida alta que causámos este estado de sitio.

    É tudo mentira. Quem causou isto foram os corruptos que roubaram o Estado em alta escala, desde o cavaquismo até à actualidade.

    Basta somarmos os grandes empreendimentos que duplicaram os orçamentos (dinheiro roubado para os bolsos de alguns que agora nos tentam culpar).

    Foram as auto-estradas, o centro cultural de belém, a ponte vasco da gama, a expo 98, o euro 2004, os submarinos, etc.

    Imagem só os muitos milhões que foram roubados a todos nós nestes últimos vinte anos!

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