Um amigo escultor ouvia sempre das boas, quando se encontrava connosco na casa de pasto do Ti Ventura, a dois passos do seu atelier de trabalho.
Naquele espaço masculino falava-se com a crueza e a brutalidade das tascas, o que fazia com o que João se limitasse a sorrir e a abanar a cabeça, espantado com a imaginação fértil da malta, que também queria posar com as meninas, não para o desenho mas para outras actividades lúdicas.
O seu atelier era espaço de passagem de muitas moçoilas, jovens pagas à hora para posarem, que ele olhava apenas como corpos, sem tempo para pensar em amores, curtos ou longos.
Olho para trás e aplaudo o João, por nunca sentir necessidade de explicar que aquelas mulheres eram apenas objectos de arte, no seu reino da ética e estética.
Olho para trás e aplaudo o João, por nunca sentir necessidade de explicar que aquelas mulheres eram apenas objectos de arte, no seu reino da ética e estética.
O óleo é de Jesus de Percival.
Belíssimo
ResponderEliminarSendo que a mulher é mesmo um objecto de arte :)
ResponderEliminarA mulher a a maior obra de arte do planeta... ou não fosse eu mulher.rsrsrs.
ResponderEliminarUm abraço
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ResponderEliminarsubscrevo o comentário da Rita
ResponderEliminare também compreendo o João
beij
grato, "Mar Arável".
ResponderEliminarobjecto não, uma obra de Arte, Rita. :)
ResponderEliminartanto, Elvira? :)
ResponderEliminara maior parte dos artistas olham como o João, Pi.
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