segunda-feira, junho 25, 2012

O Silêncio do Taxista


Hoje apanhei um táxi, conduzido por um fulano a quem o "gato tinha comido a língua".

No início senti-me aliviado, mas depois achei estranho, pois associo sempre a profissão de taxista (assim como as de barbeiro, cabeleireira, recepcionista, etc) a alguém incapaz de viver em silêncio, por isso é que coleccionam banalidades, quer oferecem gratuitamente aos clientes...

Apenas me perguntou o destino no começo da viagem e disse quanto era o valor da "corrida", no final. E até foi melhor assim, os últimos que apanhei, ou eram racistas ou homofóbicos.

O óleo é de J.B. Durão.

8 comentários:

  1. É amigo alguns são muito inconvenientes.
    Um abraço

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  2. Às vezes andamos tão virados para as nossas procupações que nem nos lembramos de interagir...
    Mas é como dizes, antes assim que contra tudo e todos.
    Beijos.

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  3. Por acaso não gosto muito daqueles a quem desatam a língua e nunca mais se calam. Na maioria das vezes, só dizem baboseiras... Uma vez na Madeira, numa das vezes que fui lá dar formação a professores, armou-se em atrevidinho. Estava a ver que tinha de sair em andamento...

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  4. Também pode ser que estivesse num dia mau, que estivesse com dor de cabeça, por exemplo, mas que habitualmente até seja um óptimo conservador :)

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  5. este pelo menos, ficou em silêncio, Elvira. :)

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  6. é verdade, Filoxera.

    a maior parte deles são cheios de "verdades-feitas", mesmo que não passem de burrices.

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  7. também não, até porque na maior parte das vezes só dizem mesmo baboseiras, Graça.

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  8. não acredito muito nisso, Gábi.

    provavelmente era alguém que estava na profissão errada, como muitos de nós...

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