Aparentemente parece fazer pouco sentido, que alguém com menos de trinta anos de idade, viva num pequeno apartamento citadino, sem televisão e sem computador, em pleno século XXI.
Dos muitos nomes que lhe chamam, "apanhada do clima", é um dos mais suaves. Não conseguem perceber que se trata de uma opção de vida, assim como o seu penteado à rapazinho.
Num tempo em que escasseiam os empregos, esta licenciada em literaturas modernas, trabalha como repositora numa grande superfície e sempre que lhe apetece, escreve poemas.
Guarda as suas palavras "mágicas" em papelinhos, que depois transforma em poemas na velha máquina de escrever que o avô lhe ofereceu.
Não sabe se vive fora do seu tempo, sabe apenas que prefere ler, ir ao teatro e ao cinema, que ficar presa a uma máquina, que entre outras coisas, lhe impinge o gosto dos outros.
O óleo é de Michael Taylor.
E quem somos nós para a criticar? Eu não o faria! São estilos de vida e pronto!
ResponderEliminarParece ser uma pessoa especial.
ResponderEliminaré uma opção e até a compreendo.
ResponderEliminarmais uma bela crónica.
um beij
Esse texto podia ter sido escrito sobre mim.
ResponderEliminarNão tenho televisão ou computador.
E tento não escrever poesia, mas...
Provavelmente é bem mais feliz e mais livre do que aqueles que a censuram.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
claro, Graça.
ResponderEliminarhá mais "mundos" para lá deste em que vivemos, quase presos, a uma série de objectos dispensáveis.
é, Redonda.
ResponderEliminarnão gosta muito deste mundo (e eu também não, confesso...).
sim, e cada vez é mais compreensível, Piedade.
ResponderEliminarolá Adília.
ResponderEliminaré mesmo, Elvira.
ResponderEliminarEnquanto a liberdade o permitir...
ResponderEliminardepende essencialmente de nós, Olinda.
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