Ao encontrar este óleo de Abdi Asbaghi, recordei-me da "janela azul" deliciosa, da casa dos avós da Lúcia, em Lagos.
Uma das coisas boas desse tempo era passear pela "meia-praia" e ouvir as histórias dos pescadores, quase de baleias...
Nessa época havia dois Algarves, um mais virado para os ingleses, em que as ementas e os empregados falavam connosco em "ingalês". E o outro, mais simples, da gente que gostava de ser quem era, que não tinham vergonha das suas origens.
Gosto mais do Algarve de hoje, que é sobretudo português, em que toda aquela hipocrisia e subserviência, apenas com o intuito de caçar libras ou dólares, foi varrida para longe e não apenas para debaixo do tapete.
Não sei se será bem assim, mas está bem melhor que nos anos 80/90 em que os algarvios quase nem olhavam para nós, turistas portugueses.
ResponderEliminarA "meia-praia" é uma maravilha! Durante alguns anos fomos passar as férias a Lagos que é uma zona de que muito gostamos. Muito azul, mesmo!
Belo quadro (como sempre!)
Adoro Lagos. Terra Natal do meu marido e destino de férias para mim durante mais de 40 anos. E gosto muito da meia-praia, e gostava de me perder pelo recinto dos "indios".
ResponderEliminarEste ano não há subsídio, não há férias.
Um abraço
muito melhor.
ResponderEliminarhoje somos os maiores turistas do Algarve e eles sabem isso, Graça...
é um lugar que nunca perdeu a identidade e a vida própria, Elvira.
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