É raro aparecer alguém com coragem para apontar o dedo a outro alguém, quando este está na "mó de cima".
Onde esta situação é mais notória é no mundo do futebol, onde o baloiço entre "besta e bestial" é uma constante na vida de jogadores e especialmente, treinadores.
Passámos aos quartos de final do Europeu, Carlos Queirós, Manuel José (entre outros profetas da desgraça, embrulhados nas páginas dos jornais desportivos...) baixaram o "sonoro". É provável que voltem, se Portugal perder com a selecção Checa.
Foi por isso que Paulo Bento, numa jogada de antecipação, falou nas "facas" que já se andam a afiar por aí, preparadas para o pior cenário. Foi também por isso que as nossas "prima-donas", resolveram fechar o bico.
E eu só posso dizer que é uma pena que o seleccionador e os jogadores desçam ao nível dos "críticos" mais ferozes. Até porque estão longe de estar isentos de culpas em todo este processo.
Quando se empata com a Macedónia e perde com a Turquia em casa, espera-se o quê? Palmas?
Quando se perde o primeiro jogo, em que a equipa só acorda depois dos alemães marcarem o golo da vitória, no último quarto de hora da partida, querem aplausos?
Quando Cristiano Ronaldo faz um jogo miserável, desperdiçando oportunidades atrás de oportunidades, em que só fomos salvos do empate com a Dinamarca por um golo misericordioso de Varela, devemos agradecer ao "melhor do mundo"?
Penso que tudo tem os seus limites. É por isso que lamento a atitude do Paulo Bento e dos jogadores portugueses, que se esforçam por demonstrar que não passam de 23 fulanos que têm algum jeito para dar uns pontapés da bola, e quase nenhum para nos darem "música". Talvez eles pensem mesmo que são uns "heróis" e que estão acima das criticas.
Se assim é, ainda são mais "pobres" do que eu pensava, apesar de nadarem em "dinheiro fácil"...
Se assim é, ainda são mais "pobres" do que eu pensava, apesar de nadarem em "dinheiro fácil"...
Grande texto!
ResponderEliminarÉ uma pena que o senhor Paulo Bento não tenha oportunidade de o ler, para depois o resumir aos mimados, que pensam que são mesmo heróis, não tenha dúvida, Luís.
Abraço
Bela crónica.
ResponderEliminarPenso mesmo que o mal deles é nadarem em muito "dinheiro fácil"!
O mundo da bola é muito esquisito.
ResponderEliminarCompletamente de acordo!
pois é, Santos Costa. :)
ResponderEliminar(tive um companheiro no "Record" com esse nome...)
também acho que sim.
ResponderEliminaré obsceno, Helena
e cada vez mais, Carlos.
ResponderEliminarencontra-se cada "virgem ofendida", que é de bradar aos céus...
Posso assinar por baixo?
ResponderEliminarÉ que estou absolutamente de acordo.
Um abraço
entretanto estão nas meias finais, Elvira. :)
ResponderEliminarBoa tarde Luís mas permita-me esta ousadia: a derrota com a Turquia e o empate com a Macedónia significaram ZERO (menos que zero), e, perdoem-me mas só quem não percebe absolutamente nada de futebol, é que dará importância a treinos, são treinos somente, caro Luís. E foram os melhores resultados que poderiam ter acontecido à nossa selecção.
ResponderEliminarUm abraço e bfs
significaram zero, em termos classificativos, mas não deixaram de ser um empate e uma derrota, Seve (Portugal desceu no ranking da UEFA e FIFA...).
ResponderEliminarde certeza que o objectivo da equipa era a vitória. e não são treinos, Seve, são jogos particulares, em que se escolhem equipas mais fracas, porque é importante ganhar para elevar os níveis anímicos.
claro que também tiveram um aspecto positivo, limitaram as expectativas, deixámos de ser "candidatos ao europeu", o que foi bom, porque libertou alguma pressão dos jogadores.