terça-feira, novembro 08, 2011

Um Dia Para Esquecer


Hoje foi um dia para esquecer. Até a chuva apareceu, para ajudar a "festa".

Quem passou por engano nas estações ou rente ao cais, descobriu muito descontentamento, muitas palavras de ordem, sobretudo contra os funcionários das empresas de transportes fluviais e ferroviários.

As pessoas escolhem sempre os alvos mais fáceis, neste caso os operários, com as greves do costume, porque se sentem particularmente atingidas, pois pagam o passe social (que querem que deixe de ser para todos...) e sentem-se defraudadas. Esquecem por momentos os governantes que usam uma tesoura invisível para cortar "gorduras", que só é guardada quando chegam às suas mordomias e da família, com vários condutores privativos das viaturas que teoricamente são de todos nós. Teoricamente!

A única coisa que sei que ninguém têm dúvidas, é que vamo
s pagar mais e ficar pior servidos de transportes públicos.


Só não vamos descer de autocarro para burro, porque não há por aí "jericos" suficientes para tanta gente...

Mas talvez façamos o contrário da China, trocando o carro pela bicicleta...

O óleo é de Mao Yigang.

14 comentários:

  1. Não seria má ideia! Ficariam todos em boa forma física!
    Que país! : (

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  2. ...trocando o carro pela bicicleta]
    Aí está uma ideia excelente. Há muitas cidades nos países mais desenvolvidos da Europa onde isso é bem visível.

    A vida e o mundo está a mudar e por demais que os sindicatos (correias de transmissão dos partidos mais conservadores, PC, BE e algumas franjas do PS) façam alarido, a mudança de paradigma é irreversível.

    Um abraço.

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  3. e as coisas vão piorar, certamente e, na verdade não estamos preparados para isso

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  4. ainda nos vão taxar as bicicletas, meu caro amigo! :((((

    muitos abraços
    jorge

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  5. Nada como explorar a nossa criatividade :)

    Beijinhos, Luís

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  6. Trocar o autocarro pela bicicleta seria uma ótima ideia se eu fosse capaz de me manter dois minutos em cima dela antes de me estatelar e inverter posições.
    Um abraço

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  7. mas nós não somos chineses, Catarina.

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  8. Gostei ainda mais deste óleo :)
    Quando era criança e tinhamos ido ficar em casa dos meus avós paternos na aldeia, experimentei andar de mula, mas assustou-me, preferi andar a pé :)

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  9. seria boa ideia, Carlos, mas as nossas cidades não estão preparadas para esta mudança.

    Almada é um bom exemplo, quiseram tirar os carros da cidade, mas no centro de Almada não há uma única ciclovia.

    falam de uma série de quilómetros mas é a soma da pista do Parque da Paz e das ciclovias do Monte da Caparica e entre a Trafaria e a Costa...

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  10. pois não, nem nós nem as próprias cidades, Carla.

    o curioso é que os cortes nos transportes públicos só irão trazer mais carros para a Capital...

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  11. se se tornarem demasiado populares, quase de certeza, Jorge.

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  12. neste caso, não sei não, Virginia...

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  13. ainda temos de contar com esses casos, Elvira. :)

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  14. também andei algumas vezes de burra, mas o meu irmão é que era "campeão", Gábi. :)

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