quarta-feira, novembro 30, 2011

Quando a Realidade Finta a Ficção


O episódio de ontem, na qual o administrador da Caixa Geral de Depósitos foi vitima de "carjaking", quase que coincide com o argumento do filme do meu amigo, de quem vos falei na última "posta".


Ele criou uma situação em que à mesma hora são raptados um ministro, um banqueiro e um empresário, cópias quase fiéis daqueles que pensam ser "donos" do país, e a quem são pedidos milhões de resgate.

E tudo isto começou com um desafio colocado pela personagem principal, um professor desempregado, que se viu obrigado a viver de expedientes, próximos do mundo da criminalidade. Duas semanas foram suficientes para se adaptar e sentir algum gozo nas brincadeiras do gato e do rato, com as polícias. Como ele sempre achou miseráveis os assaltos a velhinhas e a pequenos comerciantes de bairro, começou a questionar os bandidos de segunda e terceira que vai conhecendo, perguntando-lhes porque arriscam tanto por apenas umas dezenas ou centenas de euros, em de vez de correrem atrás dos milhões.

Atónicos e irritados de início, acabam a dar razão ao professor, que também começa a dar aulas a quem vive do lado de fora da lei.

Depois deste exemplo verídico, em que a realidade resolve fintar a ficção, é caso para dizer: «quem tem dinheiro no nosso país que se cuide, ou arranje uma dúzia de guarda-costas».

O óleo é de Mery Sales.

4 comentários:

  1. Os portugueses até a roubar são pobres. O mais certo é que os larápios deste senhor endinheirado fossem do leste.

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  2. Pareceu-me muito interessante esta história, meu caro Luis. Vou ler a postagem posterior para completar o comentário.

    Abraço

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  3. não sei, Xico.

    ele diz que não os conseguiu identificar (talvez seja conselho policial...).

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  4. é sempre uma possibilidade, Vinicius.

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