sábado, abril 09, 2011

Separar o Trigo do Joio


Uma das qualidades da "vida" é ser pródiga na oferta de lições, das pequenas e grandes coisas que fazem parte do nosso quotidiano.


Além de criador também sou um "fazedor" de acontecimentos culturais.

Por isso é que já devia estar ciente do risco que é marcar duas actividades para o mesmo dia, ainda por cima com sobreposição de horários, porque além de não nos podermos dividir em dois, as pessoas nem sempre entendem que isso acontece invariavelmente por razões de agenda.

À medida que as horas vão diminuído o "alto stress" aumenta e tem a virtude de separar ao o "trigo do joio", ou seja, a malta com quem podemos contar, em quase todas as horas, e os outros, que preferem aparecer quando já faltam poucos minutos para a "subida do pano".

Mesmo assim às vezes caímos (por não termos mais ninguém...) nas "esparradela" de confiarmos em quem não é fiável, correndo riscos acrescidos. Pormenores da "corda bamba"...

Já sei que não perceberam quase nada. Não faz mal. As "postas" também servem para desabafos...

Escolhi o óleo de Christian Deberdt, porque fiquei com a sensação de que este fim de semana estava melhor num lugar assim...

12 comentários:

  1. No essencial é absolutamente perceptível nos eventos e na vida!

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  2. Desta escrita é que eu gosto:)

    Beijinhos Luís M.

    (Eu sei ando ausente, sorry...)

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  3. Do caos nasce a ordem, e das provações deriva a depuração da verdade. São processos da vida. E por aí crescemos, suponho. Às vezes dói, mas é melhor assim :)
    [O desabafo é perceptível, penso :))]

    Beijinhos

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  4. Desabafos que gosto de ler como que um certo apoio que te posso dar daqui... : )

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  5. A friend in need is a friend indeed! ;-)

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  6. sim, Helena.

    felizmente correu tudo bem.

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  7. acho que fui muito enigmático (embora tenhas percebido - que espertalhaça - mais ou menos o que aconteceu), M. Maria Maio.

    há muitas coisas que me escapam, como são as luzes e ao som de um palco. e quando no próprio dia do espectáculo há várias coisas por resolver, isso provoca um nervoso mais que miudinho.

    mas não havia necessidade, porque há sempre alguém para resolver o problema, à última da hora (só que eu não funciono assim, sou pouco português no cumprimento de horários e em fiar-me no desenrascanço).

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  8. sim, crescemos mesmo, Virginia.

    aprendemos a lidar com outros "mundos"...

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  9. Ainda bem que pelo que li em cima, correu bem.
    Com excepção da natureza das actividades, já me aconteceu e não gostei do stress durante :)

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  10. será, Luisa?

    espero que sim. :)

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  11. acho que ninguém gosta, Gábi.

    aperta-nos o estomago, seca-nos a boca, faz-nos andar de um lado para o outro, etc.

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