Hoje ouvi alguém a fazer uma caracterização, extremamente lúcida, de nós como pessoas. Ainda por cima falava pela sua experiência de mais de oitenta anos de vida.
O Carlos disse para quem o quis ouvir, que à medida que vamos amadurecendo, vamos solidificando as nossas principais características, ou seja, se somos uns gajos porreiros, porreiros continuamos pela vida fora, se somos uns "filhos da puta", a tendência raramente é para melhorar. Acrescentou que as excepções apenas confirmam a regra.
Na altura não levei aquela frase muito a sério, mas depois acabei por ficar a pensar um pouco no seu sentido e achei que era mesmo isso.
Fiz algumas contas de cabeça e não consegui descobrir nenhum "filho da puta" que se tornasse um gajo porreiro, pela vida fora...
Escolhi este excelente óleo de Adriana Mufarrege, com Borges, um grande exemplo de quem nunca deixou de "olhar" longe, mesmo depois de ter perdido a visão...
Pois é Luís, também concordo que as pessoas não mudam com a idade...
ResponderEliminarUm beijo, amigo.
também acho, quem foi filho da p. em novo vai ser pela vida fora.
ResponderEliminarbeij
Venho de casa da Luísa, isto é do Beira-Tejo. Decidi bater à porta por causa do título "Idade Maior".
ResponderEliminarGostei da tela com o Borges. Sim ele via para lá da visão, por isso era tão especial.
Achei graça à postagem.
Luís, também concordo, agora que penso no assunto! : )
ResponderEliminarLuís, uma explicação que já ouvi para esse fenómeno de «solidificação»/endurecimento é a perda, ao longo da vida, de alguns dos elementos químicos que aligeiravam, na juventude, as tendências. É por isso que produtos de tipo Prozac, ministrados a velhinhos, ao reporem os tais equilíbrios «químicos», conseguem frequentemente restituí-los à leviana e gentil alegria dos verdes anos e amenizar as teimosias e as rabugices. Conheço alguns expressivos exemplos desse «milagre». ;-D
ResponderEliminare o que a idade nos ensina, Graça...
ResponderEliminaré, Piedade, esses então não são de mudar. :))
ResponderEliminarolá, Ana, sê bem vinda.
ResponderEliminaro Borges era qualquer coisa...
eu ao princípio também achei estranho, mas depois concordei, Catarina.
ResponderEliminarpois, dizem que o "prozac", faz milagres, Luisa. :)
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