Uma das muitas canções de António Variações, que ficaram para a história, é mais ou menos assim.
Pensei nela porque gosto da familiaridade dos lugares pequenos - dos cumprimentos e das palavras partilhadas, tantas vezes com um brilho nos olhos -, da mesma forma que gosto de ser apenas mais um, de passar despercebido no meio da multidão que enche os grandes centros urbanos.
O óleo é de Deborah Brown.
Por acaso, o que as palavras da música me fazem pensar é em não estar bem em lugar nenhum "porque eu só estou bem, onde não estou e eu só quero ir, onde não vou", embora, por outro lado, querer pelo menos ir onde não estou, poderá significar que não se estará assim tão mal, porque pelo menos se quer ir a algum lado.
ResponderEliminarGostei do óleo e gostei do texto, porque às vezes também me sinto assim, a gostar à vez, da familiariedade dos lugares pequenos e do anonimato dos grandes espaços.
Ambas as coisas são boas. São momentos.
ResponderEliminarSomos seres cheios de paradoxos e com "um brilhozinho nos olhos" quer no meio de multidões, quer em locais mais calmos! :-))
ResponderEliminarAbraço
pois, tens razão, Gábi. o meu sentir está distante do de António, porque me sinto bem nos dois lugares, tal como tu.
ResponderEliminarsim, Constantino, ambas as coisas nos oferecem coisas diferentes que nos apetecem por razões também diferentes...
ResponderEliminarpois somos, Rosa.
ResponderEliminarhá sempre algo de positivo a colher.