Não sei porquê, mas muitas vezes vou a andar na rua e começo a ouvir música dentro de mim. Quando maior for o silêncio, melhor é a sonorização "interior".
Quase que jurava estar a ouvir Maria Callas, quando um galo se intrometeu pelo meio e desligou o "gira-discos".
Esqueci a música e fiquei a pensar o que estaria aquele galo a fazer na cidade, no meio dos prédios, mesmo sabendo a resposta.
Sim, há gente que embora viva uma vida inteira na cidade, nunca se liberta totalmente dos campos. Tanto pode ter a pequena courela onde semeia umas couves e batatas, como uma capoeira com galinhas do campo...
O óleo é de Poen de Wijs.
Ahhh.. que bueno amigo.
ResponderEliminarGostaria de sobre este texto te dizer o quanto gostei de o ler, mas não sei explicar.
ResponderEliminarQuando as raízes são profundas é isso que acontece. Da mesma forma que uma pessoa habituada à cidade com dificuldade se habituará ao campo por longos períodos de tempo. Quem pode viver em ambos os lados é um sortudo! Ou sortuda!
ResponderEliminarUma ideia lindíssima, essa de ouvir música, quando se percorre a cidade ou o campo.
ResponderEliminarUm beijo, Luís.
A música vive cá dentro...
ResponderEliminarQuanto ao comentário no EQ, era mesmo para dar ao conto aquele tom dramático :-)
Bom fim-de-semana!
e tu? não ouves música de nenhures, Momo?
ResponderEliminarsaiu assim, Helena...
ResponderEliminarporque pensei nas músicas que por vezes me soam nos ouvidos. o galo foi uma "aparição". :))
sim, quem não pode mata as saudades destas formas, Catarina.
ResponderEliminarnunca ouves, Graça?
ResponderEliminarpois vive, Filoxera.
ResponderEliminar(talvez seja algum parafuso desapertado)