Irrita-me muita coisa nos portugueses.
Uma delas é o mau hábito de discutir as coisas fora de sitio.
Não acho piada ao grupo de mães que se encontra à porta da escola onde a minha filha anda na pré-primária, sempre com uma lista enorme de reclamações, e que, raramente as vejo nas reuniões de pais a dizerem da sua justiça.
E ainda acho menos piada aos encontros de vão de escada, para dizer mal da vizinhança ou da administração do condomínio. Os "revolucionadores" normalmente baldam-se às assembleias de condomínios, apenas são bons a apresentar propostas nos sítios errados.
Infelizmente, isto caracteriza o comportamento de uma boa parte de nós e talvez explique o constante marcar passo do país...
Poderão perguntar: «e porque é não dizes nada a essa gente?» Bem, em relação às mães, está fora de hipótese abrir o bico. As pessoas são livres de falarem o que quiserem na rua. Se dissesse alguma coisa sei que acabava por ouvir o que não queria...
Já em relação ao condomínio, as coisas "piam" de maneira diferente. Já informei duas ou três pessoas do meu prédio que algumas das questões que colocam nas escadas têm um local próprio para serem apresentadas e discutidas. Agora só quero ver se vão continuar a não aparecer nas reuniões e a dizer que naquele fim de semana tiveram de ir para fora...
O óleo é de Camile Bombois.
Como eu te percebo...
ResponderEliminarEu digo tudo o que tenho a dizer sempre no local próprio. Doa a quem doer... e eu sei que me entendes...
Beijinho, Luís
tens dúvidas? eu não!
ResponderEliminar.
um beijo
há uma razão de ser Luís.
ResponderEliminarsão as aqueles que nada fazem, comodamente, que mais têm "razões" para falar.abutres, à espera da minima falha, atacam na sombra e ninguém os criticará. a omissão de atitude nos sítios certos resguarda-os de qualquer mau-estar com os outros.
não, não me surpreende, mas a mim têm o efeito boomerang...
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beijos, querido Luís.
desde sempre vivi em casas, mas participei em reuniões de condomínio quando tive uma loja num prédio e acho que consigo compreender porquê que as pessoas se baldam a essas reuniões, são enormes focos de stress, eu por mim não tenho saudades nenhumas, mas compreendo perfeitamente que são necessárias e lamento que as pessoas não reivindiquem nos locais próprios... cada vez mais temos um problema de poluição social... beijinhos, luís.
ResponderEliminarsempre que se fala em reuniões de condomínio lembro_me dos sketchs dos gatos fedorentos. nunca viste nenhum? aconselho vivamente!
ResponderEliminaresqueci_me:
ResponderEliminarpesquisa gato fedorento conde drácula
e mais: quanto aos pais e mães à porta da escola com listas de reclamações nem me vou pronunciar senão seria: piiiiiiiiiiii
entendo, Maria.
ResponderEliminare agora as coisas estão piores, a hipocrisia reina...
e assim vai o mundo, Gabriela.
ResponderEliminarsim, Maré, abutres é uma boa definição.
ResponderEliminare quando se juntam...
pois temos, Alice.
ResponderEliminarhá pois é, Ivone...
ResponderEliminaradoram "sangue", quando se juntam...
E de quem é este?
ResponderEliminarGostei muito, como dos outros.
é daquelas coisas, Redonda. quando digitalizei a imagem não a identifiquei pelo autor e agora não me lembro de quem é.
ResponderEliminaracho que é de alguém bastante conhecido. até pensei que era do Monet, mas estive a dar volta às suas obras e não a encontrei...
Obrigada pela tentativa de a localizar. Assim pode ficar como um desafio descobrir de quem é. Vou tentar...:)
ResponderEliminarEstou a procurar no Google. Poderia ser Laura Way Wathen?
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