Hoje comemora-se o 50º aniversário da Fuga de Peniche, que devolveu a liberdade a Álvaro Cunhal, Jaime Serra, Joaquim Gomes, Francisco Miguel, José Carlos, Pedro Soares, Guilherme Carvalho, Rógério de Carvalho, Francisco Rodrigues e Carlos Costa.
O "DN" oferece-nos uma entrevista feita por João Céu e Silva a Maria Eugénia Cunhal, irmã de Álvaro Cunhal.
A parte que mais me impressionou foi a frase que Eugénia nos oferece, como desabafo da mãe sobre a situação do filho: «Um rapaz tão inteligente, que podia ser tudo o que quisesse na vida, ou está na clandestinidade a passar mal ou na prisão.»
Ele escolheu a luta contra o fascismo, e não se saiu nada mal. É uma figura incontornável da história da resistência portuguesa contra o salazarismo e marcelismo.
Escolhi esta ilustração de Rogério Ribeiro do romance, "Até Amanhã Camaradas", que assinou como Manuel Tiago, porque numa entrevista que lhe fiz para o "Record" ele disse-me: «Numa situação muito particular, pratiquei intensamente ciclismo com todo o tempo, por vezes com médias diárias superiores a 50 quilómetros e Lisboa-Porto em duas ou três etapas...»
Cheguei de Peniche há uns 15 ou 20 minutos. E digo-te que foi uma sessão muito emotiva, com gente de todas as idades, com o abraço devido à Eugénia (que continua linda) e uma emoção muito especial por ver 4 desses homens, já velhos e cansados (mas rijos), ali à minha frente, 50 anos depois da fuga...
ResponderEliminarBeijinho, Luís
eu desconhecia essa faceta de ciclista do Álvaro Cunhal...
ResponderEliminare para além dessa escolha que lhe mudou radicalmente a vida, foi um homem de muitos talentos que admiro.
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um beijo Luís
o meu abraço. comovido.
ResponderEliminarconheci bem o R.R. e aqundo em Peniche....o passado foi tão presente.
bom ano LUIS!
Por essas e outras é que o Forte de Peniche, nas suas celas, continua a inspirar silêncios.
ResponderEliminarBeijinhos, Luís
Bom ano
ResponderEliminarAbraço
acredito. aliás, sempre que visito aquele forte, emociono-me, Maria.
ResponderEliminaro meu avô paterno esteve por lá nos anos cinquenta, quando o Álvaro estava no isolamento...
era o transporte mais à mão e que dava menos nas vistas, para andar de terra em terra, na clandestinidade, Maré...
ResponderEliminarpois foi, Isabel...
ResponderEliminaraquelas pedras ainda falam...
disseste tudo, Lúcia...
ResponderEliminarum excelente ano para ti, também, "Puma".
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