Reparo que as ruas de Almada estão quase sem gente.
Na zona onde moro, fico com a sensação de que as pessoas "desapareceram". Há vizinhos que não vejo há dias (mesmo os do meu prédio...). Isso significa que quase toda a gente está a levar esta ameaça a sério.
Tenho saído diariamente porque pertenço ao grupo de pessoas que têm familiares que precisam de atenção e de apoio (apesar da idade têm alguma autonomia e gostam de muito de viver na sua "casinha"...), e têm mesmo de sair de casa.
A meio do caminho cruzei-me com um carro da polícia e fiquei a pensar que se mantivermos este comportamento, não será necessário chegar a extremos e proibir a circulação das pessoas pelas ruas.
(Fotografia de Luís Eme - Convento dos Capuchos)
É bom sermos responsáveis e solidários. E que o vírus se vá embora depressa.
ResponderEliminarUm abraço, meu Amigo Luís.
Claro que é, Graça.
EliminarSó com bom senso é que nos conseguimos libertar desta "praga".
Dizia o Alexandre O’Neill que a solidão procurada é boa, a não procurada é chata.
ResponderEliminarDesde muito cedo, o meu avô sempre me foi dizendo para ter sempre em atenção de que a vida não é um mar de rosas.
Em boa verdade, confrontado com o que nos está a acontecer, uma estranheza enorme ocorre-me a cada instante. Lembro-me dum velho amigo que se confessava dependente da amabilidade dos estranhos.
E vamos partilhando solidões... dias difíceis...
Sim, Sammy, estes tempos são no mínimo estranhos.
EliminarInfelizmente quem estava só, fica ainda mais só...
Será que o civismo e o respeito pelas (outras ) pessoas chegou finalmente às decisões dos portugueses?
ResponderEliminar.
Uma semana feliz
Parece que sim, Ricardo.
EliminarOs exemplos de Itália e Espanha, fizeram com que a maior parte das pessoas percebesse que o "corona" não é para brincar.