Escrevemos quase sempre para nós, mesmo quando estamos a pensar nos outros.
Nem sempre enfrentamos esta evidência, olhos nos olhos, por "distracção" ou por "negação".
É mais ou menos isto: não "conseguimos ver" por que não "queremos ver"...
E somos tontos ao ponto de fingirmos, que se não fossem os "outros", nem sequer escrevíamos...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Mas se eu escrevesse para mim seria ilegível para os outros, tal não é a minha desarrumação mental!
ResponderEliminarAbraço
Não acredito, por muito "surrealista" que sejas, Rosa. :)
EliminarLuís, calculo que os escritores que vivem da escrita tenham de escrever por encomenda, pelo menos em ocasiões esporádicas da vida.
ResponderEliminarEscrever e guardar numa gaveta é diferente de escrever e mostrar aos outros, nem que seja num suporte mais volátil, como são os blogues.
Daí que, normalmente quando se pretende mostrar o que anteriormente foi escrito apenas para guardar, costuma haver alterações.
Falei do que se sente, ao escrever, ou de quando queremos justificar, porque escrevemos, Isabel.
EliminarSem estar a pensar em escritas e escritores diferentes, apenas no acto de escrever...