sexta-feira, agosto 02, 2019

Vinte Metros Quadrados (com livros)...


A minha praia não é exemplo, muito menos aqueles vinte metros quadrados, com oito pessoas.

Talvez seja mesmo, uma ilusão...

Pois, vamos lá então a este meu resumo do olhar:  três liam livros, duas jogavam às cartas, duas fingiam dormir enquanto o Sol lhes pintava a pele e só uma andava a navegar pelo mundo fora com o seu "smartphone"...

(Fotografia de Luís Eme - Praia do Cabeço)

6 comentários:

  1. Que bom!
    Não é o normal.
    Esta semana fui fazer um exame ao HSM e tive que ficar em Lisboa. Nas minhas andanças de metro a maioria clicava, não vi ninguém com livros nem sequer com jornais mas muitos com mapas da cidade!

    Abraço

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    1. Na praia vi muita gente a ler (quase sempre mulheres...), Rosa.

      "Roubei" no areal umas dez fotografias com "leitoras". :)

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  2. Sammy, o paquete03/08/19, 23:31

    Sempre tive uma relação de amor/ódio com o «JL».
    No tempo em que os jornais deixaram de ter páginas literárias, a última terá sido o «Mil Folhas» do «Público», as minhas esperanças centravam-se nesse tal «jornal de letras, artes e ideias», mas foi sol de pouca dura e após a morte de Rodrigues da Silva, alma e coração do jornal, raramente o compro. Tenho por aí o número, após a morte de Agustina, para fazer um cômputo sobre as vezes em que a colocaram na genialidade, mas tenho andado a lagartar e a folhinha está ali no monteco à espera de um dia de chuva de Verão, como eu gosto que chova, para me lançar ao trabalho.

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    1. Eu sou, "estupidamente", assinante, Sammy.

      Mas pouco daquilo me diz alguma coisa. Não se procura a diferença, o desconhecido, salienta-se sim o banal, o costumeiro, realcando-se sempre o "amiguismo"...

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    2. Sammy, o paquete05/08/19, 11:40

      Verifico que troquei as janelas do meu comentário. Deveria ter sido colocado no texto «O Velho Hábito de Encolher o Mundo...».
      Ser Verão, e Agosto, dão lugar a estas minhas turbulências…
      Seja-me permitido dizer que não considero estupidez alguma assinar o «JL».
      Claro que o quinzenário deveria ter outra respiração, janelas completamente abertas, mas, no fundo, sempre viveu dos respeitáveis que por lá andram, e andam, e, também, de uma série de estagiários, penso que «pro-bono», que o utilizam como tarimba para outros voos e acho isso meritório, daí o comprar regularmente. Agora nem tanto.
      Conheço alguns bons exemplos que por ali aprofundaram a escrita e tiveram a possibilidade de sentir o cheiro , muito diferente dos tempos antigos, de um jornal impresso.

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    3. Já me aconteceu mais que uma vez, Sammy.

      Como lemos vários textos, às vezes comentamos no que não é. :)

      Eu disse estupidez, pela quase banalidade em que o jornal se tornou, por não se ver nenhuma tentativa de fazer diferente, de escolher outras pessoas fora da "capelinha"...

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