A minha praia não é exemplo, muito menos aqueles vinte metros quadrados, com oito pessoas.
Talvez seja mesmo, uma ilusão...
Pois, vamos lá então a este meu resumo do olhar: três liam livros, duas jogavam às cartas, duas fingiam dormir enquanto o Sol lhes pintava a pele e só uma andava a navegar pelo mundo fora com o seu "smartphone"...
(Fotografia de Luís Eme - Praia do Cabeço)
Que bom!
ResponderEliminarNão é o normal.
Esta semana fui fazer um exame ao HSM e tive que ficar em Lisboa. Nas minhas andanças de metro a maioria clicava, não vi ninguém com livros nem sequer com jornais mas muitos com mapas da cidade!
Abraço
Na praia vi muita gente a ler (quase sempre mulheres...), Rosa.
Eliminar"Roubei" no areal umas dez fotografias com "leitoras". :)
Sempre tive uma relação de amor/ódio com o «JL».
ResponderEliminarNo tempo em que os jornais deixaram de ter páginas literárias, a última terá sido o «Mil Folhas» do «Público», as minhas esperanças centravam-se nesse tal «jornal de letras, artes e ideias», mas foi sol de pouca dura e após a morte de Rodrigues da Silva, alma e coração do jornal, raramente o compro. Tenho por aí o número, após a morte de Agustina, para fazer um cômputo sobre as vezes em que a colocaram na genialidade, mas tenho andado a lagartar e a folhinha está ali no monteco à espera de um dia de chuva de Verão, como eu gosto que chova, para me lançar ao trabalho.
Eu sou, "estupidamente", assinante, Sammy.
EliminarMas pouco daquilo me diz alguma coisa. Não se procura a diferença, o desconhecido, salienta-se sim o banal, o costumeiro, realcando-se sempre o "amiguismo"...
Verifico que troquei as janelas do meu comentário. Deveria ter sido colocado no texto «O Velho Hábito de Encolher o Mundo...».
EliminarSer Verão, e Agosto, dão lugar a estas minhas turbulências…
Seja-me permitido dizer que não considero estupidez alguma assinar o «JL».
Claro que o quinzenário deveria ter outra respiração, janelas completamente abertas, mas, no fundo, sempre viveu dos respeitáveis que por lá andram, e andam, e, também, de uma série de estagiários, penso que «pro-bono», que o utilizam como tarimba para outros voos e acho isso meritório, daí o comprar regularmente. Agora nem tanto.
Conheço alguns bons exemplos que por ali aprofundaram a escrita e tiveram a possibilidade de sentir o cheiro , muito diferente dos tempos antigos, de um jornal impresso.
Já me aconteceu mais que uma vez, Sammy.
EliminarComo lemos vários textos, às vezes comentamos no que não é. :)
Eu disse estupidez, pela quase banalidade em que o jornal se tornou, por não se ver nenhuma tentativa de fazer diferente, de escolher outras pessoas fora da "capelinha"...