Eu sentia que ela combatia a indiferença com quase todas as forças que lhe restavam.
Ainda não perdera o hábito de viver os "problemas dos outros como seus". Mas pelo menos já não tentava resolvê-los... claro que falo dos que lhe eram quase distantes.
Estranhamente gostei de a ouvir dizer: «Mau mau é quando as coisas, pequenas e grandes, deixam de nos incomodar.»
Sim, ela queria dizer, entre outras coisas, que continuava tudo bem arrumado na sua "caixa dos pirolitos" (sempre achei graça a esta expressão).
E com tantas primaveras em cima do corpo, ainda não se cansara de dizer, que nós não somos ilhas isoladas...
(Fotografia de Luís Eme - Alcafozes)
Uma mulher com grande experiência de vida.
ResponderEliminarA tal sabedoria, que tantas vezes ignoramos, Catarina...
EliminarNão somos ilhas mas às vezes parecemos!
ResponderEliminarAbraço
Muitas vezes, Rosa.
EliminarEspecialmente hoje, somos ilhas com antenas ligadas (luzes do telemóvel...). :)