Neste quadro de Ileana Cerato:
há um cravo
plantado no deserto
que escolhi para ilustrar
esta passagem de Abril a Maio
na cidade:
há pessoas na rua, livres,
há pessoas nas lojas, presas,
há pessoas sem eira nem beira,
porque que não as deixam trabalhar
e pertencerem ao primeiro de Maio.
no país:
há uma coligação que espalha o medo,
com mentiras, fantasmas e papões.
Está tão fora de prazo
que cheira mal e governa pior.
como eu tenho saudades de Maio.
Temos todos, não é verdade?!
ResponderEliminarTodos os dias vamos de mal, muito mal a pior! E sem esperanças de retrocesso! Nunca pensei! Nunca pensei mesmo!
Nunca mais teremos um 1º de Maio como o de 1974 com todas e todos de mãos dadas, em união!
ResponderEliminarFoi lindo, indescritível!
A chama foi-se perdendo com os desentendimentos da esquerda e tudo piorou com este governo desalmado!
Abraço
Gostei,
ResponderEliminareu também não, Graça. :(
ResponderEliminarclaro que não, foi o primeiro de tantos, ainda estava tudo "bêbado" da Liberdade, Rosa.
ResponderEliminarmas é triste, Laura. :(
ResponderEliminarTambém tenho saudades da alegria de outros 1º de Maio. Os rostos que vi este ano eram sombrios.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
sim, há demasiadas sombras, perigosas mesmo, nos rostos portugueses, Elvira.
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