Não sei quanto tempo passara.
Mais que meses, seguramente.
Mas como às vezes sou um homem de apetites, apeteceu-me ouvir a sua voz, saber como estava e e liguei-lhe.
Comecei por fintar a telefonista com um nome quase falso, para não estragar a surpresa.
Nos primeiros segundos ela estava longe de saber quem era o dono da voz, até que chegou à "Terra" e quase que fez uma festa.
Durante vários minutos pusemos a conversa em dia. Fiquei a saber mais coisas dela que ela de mim, nem sempre boas, porque a vida é isso... e também porque pouca coisa mudou no meu dia a dia, diga-se de passagem.
Esperemos que não seja preciso passar outro ano (ou terão sido dois?) para voltarmos a falar.
O óleo é de Charnine.
Às vezes estes apetites aparecem :)
ResponderEliminarNada como ser um bom ouvinte.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
sim, às vezes apetece-nos ouvir vozes, saber coisas, sentir que exustimos, Rita.
ResponderEliminarsim, Elvira.
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