Ela apanhou-me a meio de uma conversa e exclamou: «tu não conheces Nova Iorque?». Quem a ouvisse pensava que a cidade que gosta de fazer festas no céu, ficava logo ali, depois da esquina ou no outro lado do rio...
Eu sorri e disse-lhe que não, que ainda não conhecia Nova Iorque. Acrescentei que estava apenas à espera de uma "aberta".
Ela devolveu-me o sorriso e depois confidenciou-me: «lembrei-me de uma coisa estranhíssima, em hora de ponta, as pessoas andavam muito mais depressa que os carros, os passeios largos das avenidas pareciam auto-estradas.»
Sem deixar que eu a interrompesse contou-me mais uma coisa de Nova Iorque: «A única coisa que não gostei muito foi de olhar para cima. dava por mim a pensar na possibilidade daquele "cimento" todo me cair em cima.»
Continuámos a sorrir com cumplicidade e brindámos ao Tejo e a Lisboa que nos abraçavam, como se pudéssemos apanhar uma barca e desembarcar daí a nada na cidade maior das américas.
O óleo é de Jean Fredenucci.
eu também não conheço Nova Iorque
ResponderEliminar:(
Eu conheço...
ResponderEliminare se começo a falar dela nunca mais me calo...
é uma das maiores paixões da minha vida....
já somos dois.
ResponderEliminartemos de organizar uma "excursão", Pi. :)
pois é, deves gostar daquelas coisas altas, daquele movimento, daquela universalidade, Laura. :)
ResponderEliminarPouco viajei ao longo da vida. Um pouco de Angola, Moçambique, Africa do Sul, Zimbabué, e De Espanha a Galicia e a Andaluzia. Quando era mais nova sonhava com grandes viagens. Mas nos meus sonhos nunca entrou Nova Iorque, pela mesma razão de que nunca me seduziu conhecer a América.
ResponderEliminarE na verdade conheci poucos lugares onde se disfrute da luminosidade e do colorido da nossa Lisboa.
Um abraço e bom fim de semana
eu gostava de conhecer, Nova Iorque, Elvira.
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