.jpg)
Não percebo porque razão sentimos e não agimos.
Sinto que quase tudo nos escapa das mãos, que continuam a transformar-nos em "nada", que somos empurrados para o "vazio", que tanto pode ser um túnel quase infinito como um precipício.
Sei que a tal desigualdade, tão desejada pela meia dúzia de famílias salazarentas, saudosas do tempo em que tinham "escravos", está quase no "ponto". Talvez voltem a ter fábricas disto e daquilo, quintas a perder de vista no Alentejo, e bancos, para especularem e dominarem o país. E depois entretêm-se a espalhar "migalhas", como fizeram durante tantos anos...
Ainda ontem noticiaram que fomos um dos país europeus onde foram vendidos mais carros da chamada "gama alta".
Eu sabia que não podíamos ser bons apenas no "desemprego" e na "pobreza"...
E é por isso que pergunto: o que foi que fizeram de nós, para sentirmos e não agirmos?
O óleo é de Raymond Leech.
Caro Luís, somos um rebanho... Sempre fomos. Só um rebanho apascentado ao sol permitia 300anos de Inquisição e 48 de ditadura!
ResponderEliminarComo diziam os alunos lá na "minha" escola: uns mongos!
Reporto-me ao último parágrafo do texto do Luís e à pergunta que faz: Respondo porque os portugueses sentem quem nos governa, não mora cá (pelo menos por agora). O resto é folclore.
ResponderEliminarLuís. Não sou patrão, nem saudosista do salazarismo e não ataco os trabalhadores (até porque há trabalhadores e trabalhadores). Dito assim a coisa soa a um certo abstraccionismo. Talvez queira dizer que ataco as Centrais Sindicais que são correias de transmissão de correntes políticas que não tenho simpatia e que vivem ainda no alvor da luta de classes.
Sou um cidadão preocupado, mas não tenho as preocupações de uma certa esquerda. O mundo mudou.
Olá Luís...
ResponderEliminarEu me pergunto o mesmo...
Que nos foi feito, ou que foi feto de nós? Sentimos e consentimos....calados, mudos...conformados...será? mas de nós se assim for...
Um beijo BShell
Agora também em
www.omocho.info
com o nich
Whiteball
Penso que este alheamento não pode durar muito mais!
ResponderEliminarAfinal somos o povo do 25 de Abril, sei que a conjuntura era outra mas o descontentamento é tanto que só pode virar!
Abraço
é verdade, Graça.
ResponderEliminarhouve qualquer mistura de povos que nos "estragou", já depois do Viriato, digo eu.
não é folclore, Carlos.
ResponderEliminaré estarmos a ser mal governados, a fazer sacrifícios para nada.
é tão estranho, "Blue".
ResponderEliminarserá que estão a espera de "Godot"?
já não sei, Rosa.
ResponderEliminarnão percebo nada.
penso que se estivesse desempregado, sem dinheiro para alimentar os meus filhos, a coisa piava fino.
felizmente não estou nessa situação, mas não deixo de me revoltar por se estar a provocar tanta miséria e fome no nosso país.
O mais difícil de mudar são as mentalidades. Talvez seja esse o problema.
ResponderEliminarAbraço
Conta-se que um dia Salazar ia de carro para uma qualquer cidade e a certa altura da viagem um rebanho na estrada fez parar o carro. O motorista foi para a estrada espantar o rebanho mas os animais não se mexiam. Voltou ao carro e informou sua Excelência que não podiam avançar. Salazar saiu do carro e assim qur se dirigiu ao rebanho, os animais fugiram deixando a estrada livre.
ResponderEliminarIntrigado o motorista quiz saber como tinha conseguido. Resposta pronta.
-Como é que meia duzia de ovelhas me iam fazer frente a mim que governo 10 milhões de carneiros.
Pois é Luís é isso que somom para eles. Carneiros que se deixam tosquiar sem tussir nem mugir como dizia a minha avó.
Um abraço
é um deles, Rita.
ResponderEliminaro que dizer mais, Elvira?
ResponderEliminar