Texto com dedicatória para o Xico, a Andreia e a Laura (sim tu...)
O teatro começa nas palavras do dramaturgo, que vai chamando pessoas, que andam por aí nas ruas, para as suas folhas de papel...
Depois inventa um ambiente especial e oferece papeis a gente diferente que adora "viver" novas vidas, mesmo que seja por apenas uma hora...
Gente que bebe todas as palavras do autor e se vai transformando, dia após dia, em personagens de carne e osso.
Transformação que se completa no camarim, com a cor e o brilho do outro lado da realidade...
Depois ouvem-se as famosas pancadas de Moliére e os actores avançam, pelos corredores, que parecem mexer-se, até que chegam em silêncio às filas de panos que se escondem atrás do palco e tapam os espectadores e a luz dos projectores, que os irão iluminar e dar lugar à tal outra vida...
Quando o pano sobe, o milagre acontece, entram em cena e tudo esquecem.
Agora são apenas personagens de teatro, que se irão alimentar das palmas, dos sorrisos e dos silêncios do público...
O óleo é de Lorenzo Bonechi.
Muito contente por te teres lembrado de mim.
ResponderEliminarAbraço.
és muito teatro, Laura.
ResponderEliminare ainda bem.:)