terça-feira, março 05, 2013

Não é Bem Vergonha, mas...


Às vezes tenho gestos de "cavalheiro" para algumas mulheres, que acabo por ter de disfarçar. Quase que me apetece dizer que estou apenas a fingir que sou o meu avô, no tempo em que era impossível um homem ficar sentado em qualquer transporte público, quando uma senhora estava de pé.

Estas coisas saem-me quase de uma forma instintiva e muitas damas até pensam que estou a brincar com elas...

São gestos que se foram perdendo no tempo e deixaram de ser naturais. Deve ser por isso que me sinto com o "passo trocado", como se... Não é bem vergonha, mas não deixa de ser uma sensação esquisita. É como se hoje só existisse espaço para os cavalheiros nos bailes dos Alunos do Apolo ou da Casa do Alentejo...

O óleo é de Raymond Leech.

8 comentários:

  1. Continue meu caro.
    Cavalheiros?
    Hum...
    Onde?
    Os homens perderam a classe.
    Mentirosos, gabarolas, vulgares e sem maneiras.
    Continue, para fazer a diferença.

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  2. E é tão raro encontrar cavalheiro...

    Abraço

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  3. Espero que não vão desaparecer esses gestos e continuo a vê-los por todo o lado, como por exemplo ceder a passagem ou segurar a porta. E é um pouco também como dar o lugar a uma pessoa mais velha no autocarro. Gestos assim aproximam-nos e tornam os dias melhores.
    um beijinho

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  4. não era essa a intenção da "posta", anónimo.

    mas sim, a estranheza que se sente quando somos agradáveis...

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  5. pois, deve ser por que se desconfia, Rita. :)

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  6. és uma felizarda, Gábi.

    que os cavalheiros continuem pelas tuas ruas. :)

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  7. Amigo, pessoalmente eu não ligo muito a essas coisas. Acho que homem ou mulher tem o dever de se levantar para dar o lugar a um idoso ou a uma mulher grávida, ou a um dificiente. Não acho que o homem deva abrir a porta do carro para a mulher, ou levantar-se para dar o assento a uma mulher só por ser mulher. Afinal não queremos ser tratadas como iguais? Eu pelo menos quero. E então os meus deveres devem ser exatamente iguais.
    Um abraço

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  8. mas as mulheres ainda gostam destas coisas, Elvira. :)

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