Ela tocava concertina e não acordeon.
Ela parecia estrangeira, não só pela forma como tocava mas também pelo penteado e a roupa que vestia.
Ela quando veio ter connosco a uma das mesas do bar, pediu-me um cigarro que não tinha, num português elegante, quase dos salões. Foi por isso que me levantei e fui pedir um cigarro e um isqueiro ao Xico, que me sorriu.
Ela apresentou-se e disse que era a Luisa, eu retorqui que era o Luís, ela sorriu, provavelmente a pensar que estava a brincar...
Ela, depois de acabar o cigarro e de beber uma água lisa, piscou-me o olho e voltou para a espécie de palco, onde continuou o recital, que me lembrou os passeios que dei à beira do Sena.
O óleo é de Guy Péne du Bois.
Gostei muito deste texto, da Luísa e do óleo :)
ResponderEliminarTambém gostei desta Luísa da concertina e da tela que a acompanha!
ResponderEliminarFico sempre "embasbacada" com as tuas escolhas pictóricas"! :-))
Abraço
Muito bom. Parece música, Luis :)
ResponderEliminareu também gostei de o escrever, Gábi. :)
ResponderEliminaré mais fácil escolher que pintar ou fotografar, Rosa. :)
ResponderEliminartem música de fundo, sim, Laura. :)
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