Sei que este título é quase surreal, mas acontece, mais hoje que ontem.
As crises também têm estes efeitos, transformam as "anormalidades" em normalidades...
Não me lembro de um governo que utilize tanto a palavra "mérito" como este.
Claro que esta palavra pode ser utilizada com os sentidos mais variados, porque o "mérito" sempre teve muito que se lhe diga.
E hoje o tal "mérito", que não me canso de repetir, caminha para a normalidade, tal como as desigualdades, que nos saltam cada vez mais à vista...
E esse "mérito" que falo, é apenas o de ser filho do fulano tal ou da fulana tal. Quantos primeiros classificados em concursos ditos públicos são ultrapassados pelo tal "mérito"?
Outra coisa que também parece esquecida e quase que não se fala dela, é o "assédio sexual", mesmo que para para alguns empregos seja de bom tom, aparecer de mini saia e com uma blusa ou vestido decotado...
Detesto moralismos de pacotilha, mas quando as anormalidades se tornam normais, não sei onde iremos parar...
O óleo é de Carrie Graber.
Continuo de acordo consigo.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
abraço, Elvira.
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