Olhava a janela e ficava sempre com a sensação que lhe faltava qualquer coisa...
Sabia que podia e devia ter partido, há muitos anos atrás, quando ainda era jovem e o mundo a entusiasmava.
Não questionava o facto de se ter apaixonado pela pessoa errada, sabia que o coração adora pregar-nos partidas.
Os desígnios da natureza não a deixaram ter filhos mas vingou-se e foi "mãe" de muitos dos seus alunos, da velha escola que era o seu espaço de evasão e hoje está fechada, porque a educação deixou de ser importante, da mesma forma que a família deixou de ser um "farol". É por isso que o nascimento de crianças nos lares deste Portugal, triste e desiludido, são uma coisa cada vez mais rara.
Olhava a janela e sentia a falta de ter vontade de partir...
Olhava a janela e sentia a falta de ter vontade de partir...
O óleo é de Guy Péne de Bois.
Nesta europa invertebrada
ResponderEliminarhá colunas que resistem
(carregar mesmo assim um sorriso nos lábios é vontade de dias suaves)
ResponderEliminar[contém 1 beijo]
pois é.
ResponderEliminarquantas janelas e quantas vidas, por aí.
um beijo
:)
Lindo..
ResponderEliminarmuitas, "mar áravel".
ResponderEliminaré uma das explicações para o nosso país ainda existir.
sim, Margot. :)
ResponderEliminarmuitas, muitas, Pi.
ResponderEliminarque bom gostares, Laura.
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