Não tenho muitas palavras para definir este patronato, que já nem o Dia do Trabalhador respeita.
Muito menos palavras tenho para com as pessoas que foram atrás dos "doces" oferecidos pelo senhor que fala holandês e polaco, quando se trata de negócios.
Sei que as dificuldades fazem com que as pessoas tenham preço, mas mesmo assim, não percebo esta "loucura", este passar horas em filas, desvirtuando tudo aquilo que foi conquistado durante mais de um século, por homens que comeram o "pão que o diabo amassou", e mesmo assim, não desistiram de lutar por uma sociedade mais justa.
A única certeza que tenho é que o "pingo doce" será uma loja a evitar.
Das poucas coisas que achei piada neste Primeiro de Maio, foram os cartazes do MRPP, tão "prequianos"...
o homem permitiu-se gozar com a miséria (também moral) de parte deste povo. o homem devia ser julgado e condenado porque o que fez foi criminoso. quem foi a correr atrás da cenoura não tem total consciência do que fez.
ResponderEliminarainda estoou agoniado com tudo isto...
beijo, Luís.
estou*
ResponderEliminarEu gostava era de saber se estivesse desempregado e tivesse de dar de comer aos seus filhos, se não aproveitava esta oportunidade.
ResponderEliminarÉ fácil falar quando temos o rei na barriga e um trabalho certinho.
é verdade, Maria.
ResponderEliminarultrapassaram-se todos os limites, vale tudo para vender umas "lentilhas", basta aproveitar a miséria que grassa por aí, especialmente a moral.
começo a ficar cansado de ser do mesmo país que esta gente.
tenho quase a certeza que não aproveitava a situação, Anónimo.
ResponderEliminarhá valores mais importantes que a cobiça e ganância, embora reconheça que cada vez há mais gente a passar fome e a viver mal.
mas uma coisa não implica a outra.
até porque se venderam coisas, não foram distribuídas de graça.
Eu não fui ao Pingo Doce. Mas teria ido se a campanha fosse noutro dia que não o 1º de Maio. Na verdade 50% representa muito para quem tem de reforma menos de 300€
ResponderEliminarUm abraço
o problema é mesmo esse, Elvira. a campanha ser no 1º de Maio, um dia que devia ser especial para todos os trabalhadores.
ResponderEliminarquanto mais não fosse pelo respeito por quem foi obrigado a trabalhar neste dia.
de resto todos nós tentamos gastar o menos possível e aproveitar as promoções, cada vez mais...
e o director geral afirmar na tv que foram movidos por uma grande preocupação social é de uma hipocrisia que devia ser proibida na comunicação social...!
ResponderEliminarfinge que é "patrão", Alice...
ResponderEliminare que o 1º de Maio é apenas um feriado.
este foi mais um teste à nossa capacidade de nos indignarmos.
Já pouco lá parava. Depois da cena da "fuga" para a Holanda, nunca mais lá entrei e agora então digo: «JAMÉ!!!»
ResponderEliminarnão digo nunca, mas vou ver se me esqueço que a loja existe, Graça.
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