Ainda ontem estive a ouvir a banda sonora do filme, "Alice", um original de Bernardo Sassetti, porque me apeteceu ouvir apenas música.
As poucas vezes que o vi, ele estava no palco e eu na plateia, motivo mais que suficiente para dizer que era um músico de excepção.
Embora seja normal toda a gente dizer bem do Bernardo, hoje e amanhã, ao olhar para a notícia do "Público", não pude deixar de parar nas palavras de Pedro Costa, editor discográfico, que disse que com ele nunca falou de dinheiro, acrescentando que o Bernardo era a pessoa mais generosa que conheceu.
É uma estupidez partir assim, com apenas 41 anos, com tanto para criar, ainda por cima de uma forma completamente solitária, numa falésia a tirar retratos (fiquei a pensar que também eu já tenho corrido riscos, sem me aperceber, por causa de uma ou outra fotografia)...
O meu coração ainda está em sangue.
ResponderEliminarFiquei chocada.
ResponderEliminarUm abraço
estou consternada e muito triste... conheci-o pessoalmente e vi-o ao vivo duas vezes... no olhar dele brilham todas as constelações da noite, luís... um beijo amigo*
ResponderEliminarpalavras sinceras em forma de homenagem ao Bernardo, o músico que buscava o silêncio.
ResponderEliminarum beij
Todas as partidas deixam tristeza, mas existem algumas que parece nem fazerem sentido quando ainda podia existir tanto tempo para viver e tanta arte para doar
ResponderEliminarbjs
foi uma perda enorme, Laura.
ResponderEliminartodos ficámos, Elvira.
ResponderEliminarninguém devia morrer com 41 anos...
não o conheci pessoalmente. toda a gente diz que era uma excelente pessoa, um excelente amigo, Alice, e eu acredito.
ResponderEliminaré isso que mais o distingue no meio artístico, onde abunda a "filha da putice".
é giro a forma como o Bernardo se envolvia em outras áreas artísticas, cinema, teatro, fado, distantes (ou talvez não...) do seu jazz, Piedade...
ResponderEliminaré, a obra fica incompleta, Multiolhares, sem qualquer dúvida.
ResponderEliminare o vazio é maior.