Ele percebia melhor as mulheres que nós todos juntos.
Nunca percebi qual era o seu segredo, mas fiquei sempre com a sensação que era sobretudo lata, com um niquinho de inteligência.
Era o único capaz de abrir a porta de um carro para um dama sair ou tirar o chapéu da cabeça para cumprimentar as mulheres com quem nos cruzávamos na rua ou no café. Ou de colher uma flor na rua para oferecer a qualquer musa.
Também era o único capaz de namorar três moçoilas ao mesmo tempo, sem crises existenciais.
E o que as mulheres gostavam dele. Sim ele era amado (e odiado, claro, estes sentimentos estão sempre próximos...), pois despertava tudo menos indiferença. Mesmo entre os seus pares, era tão invejado...
O que ninguém percebeu muito foi a sua decisão inesperada de se casar, de ficar apenas com uma mulher.
O que ninguém percebeu muito foi a sua decisão inesperada de se casar, de ficar apenas com uma mulher.
O óleo é de Raymond Leech.
Antigamente havia homens assim.
ResponderEliminarUm abraço
Esse é quase o meu retrato.
ResponderEliminarContinuo é a não ser homem de uma mulher só. :)
a falar em nome próprio, Luís?:) um grande beijinho*
ResponderEliminarPois é, razões que a razão desconhece :)
ResponderEliminarAbraço
"decisão inesperada de se casar, de ficar apenas com uma mulher."
ResponderEliminarverdade? assim mesmo?... ;)
beijinho, Luís
Conheci um amigo de um amigo que penso é assim, até no final na decisão de casar e ficar só com uma.
ResponderEliminarE gostei do quadro :)
ResponderEliminarbeijinho
eram mais comuns que hoje, sim, Elvira.
ResponderEliminargrande Z!
ResponderEliminarnão.
ResponderEliminarnunca tive estas características, Alice.
não abro portas de carros, não uso chapéu, às vezes ofereço flores, mas só às vezes. :)
pior mesmo é não ter no curriculo essa do "tri-namoro". :(
jogos, há pessoas que jogam com a sua vida e com a dos outros, Rita.
ResponderEliminaras pessoas são um nadinha estranhas, Maria C. :)
ResponderEliminareu já conheci malta assim, Gábi.
ResponderEliminartudo grandes tocadores de harmónica.:)