No domingo passei pelo Parque Eduardo VII e lá dei um giro pela Feira do Livro.
Ia comprar apenas uma revista, mas como costuma acontecer, vieram mais uns quantos livros colados, inclusive mais um "repetido".
Há de facto duas feiras, a da Leya e a dos outros. Embora a Babel (um túnel para friorentos...) e a Porto Editora (uma praça de livros, a que gostei mais...) também tenham criado espaços próprios, não me incomodam tanto como o hipermercado ambulante do maior grupo português. Talvez aquilo resulte em mais vendas, mas eu sempre que passo por aquela confusão acelero e passo e só volto ao ritmo de passeio depois de me sentir novamente na "Feira".
Não sei onde isto irá parar, mas caminha-se mesmo para duas feiras, a dos ricos e a dos remediados e pobres, aliás, bem à imagem do país, cada vez mais desigual...
Escolhi o óleo de William S. Hung, porque o livro consegue ser mais importante que o espaço onde se compra ou até onde se lê. E roupa nem sequer é preciso, se o tempo estiver agradável...
Luís;
ResponderEliminará primeira vista parece que a Feira está dividida.
Realmente a Leya, segundo percebi pela observação que, é a editora dos ricos. Depois a dos remediados, a Porto Editora e a seguir para os pobres, o resto. Parece, mas não é! Por exemplo num alfarrabista pediram-me pelo "A Sociedade do Espectáculo" de Guy Debord, uns míseros 60€. Na Leya consigo encontrar bons livros da colecção de bolso a partir de 7€.
Fui à procura de contistas e trouxe um saco cheio a 5€ cada.
Vou à feira desde mil novecentos e setenta e tal e acho-a cada vez melhor.
a "feira da Leya" não é assim por acaso, está organizada à medida de qualquer centro comercial, dos muitos que abundam por ai e apelam ao consumismo, Carlos.
ResponderEliminareu como fujo das confusões (é muito dificil encontrarem-me ás compras ao fim de semana nas grandes superfícies...), sinto-me melhor nos lugares mais calmos.
nunca senti que a feira do livro fosse um espaço de oportunidades a baixo custo, é sim a oportunidade de adquirirmos livros de algumas editoras que não encontramos nas livrarias.
foi o que aconteceu comigo, ainda não tinha conseguido encontrar a revista "nova sintese", da colibri...
Também lá irei.
ResponderEliminarBeijos.
quem gosta de livros, sente-se bem por lá, Filoxera.
ResponderEliminarjá lá estive como autora faz alguns anos.
ResponderEliminarneste momento acho que tens razão.
mas, é sempre bom passar por lá.
pelo menos para quem gosta de livros.
bom domingo!
claro que é, Piedade.
ResponderEliminaré a festa dos livros, é a oportunidade de encontrar vários livros que não passam por todas as livrarias (cada vez mais selectivas...)